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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

terça-feira, 28 de novembro de 2023

APRENDENDO COM UM LEPROSO
APRENDENDO COM UM LEPROSO "E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?" (Lucas 17.12 -17 ACF) ▪︎ A lepra era uma das mais terríveis doenças da antiguidade. Por ser contagiosa fazia com que a pessoa tivesse de ser afastada do convívio familiar e social, vivendo isolada em aldeias de leprosos ou locais específicos para pessoas com essa doença. Não podia se aproximar de pessoas sadias e nem ter contato com elas. Por conta da medicina ainda pouco avançada, muitas doenças de pele poderiam ser confundidas com lepra, trazendo também muita dor aos que as tinham. Quando estava de viagem para Jerusalém, Jesus entrou em uma dessas aldeias de leprosos. Dez deles, que já conheciam a fama de Jesus, gritaram de longe para chamar a atenção do Senhor: “Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” (Lucas 17:12-13). Mesmo de longe, Jesus ordena que eles fossem se mostrar aos sacerdotes (Lucas 17:14). Isso era uma ordem da lei, para que leprosos, quando curados, pudessem voltar ao convívio social oficialmente (Veja Levítico 13:1-59). Eles obedeceram a ordem de Jesus e foram curados no caminho. ▪︎ Mas apenas um dos leprosos é aquele que nos ensinará algumas lições preciosas hoje. Um homem certamente que passou por muito sofrimento, mas que experimentou o poder de Deus em sua vida e que, em poucas atitudes, nos mostrou grandiosos exemplos que aprenderemos agora. 5 LIÇÕES QUE UM EX-LEPROSO VAI NOS ENSINAR HOJE 1°) O LEPROSO MOSTROU QUE PRECISAMOS DE OBEDIÊNCIA A PALAVRA DE DEUS Jesus deu uma ordem a ser cumprida: “Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados” (Lucas 17:14). A obediência é algo que Deus requer de nós. Mas não podemos negar que esses leprosos já deveriam ter tentado de tudo para ser curados e obedecer a uma ordem talvez pudesse ser apenas mais uma tentativa que iriam fazer (como tantas outras) e não um desejo de obediência por fé. Como sabemos, a maiorias deles (9) sequer voltaram para agradecer pelo milagre recebido. Mas um desses leprosos, um especial, era diferente. Seu coração desejava obedecer o Mestre e assim fez. Você está obedecendo a Deus hoje? 2°) O EX-LEPROSO CONVERTE SEU CORAÇÃO Nove dos leprosos tomaram o caminho da ingratidão depois de conseguir o que queriam. Mas um deles tomou o caminho da conversão: “Um dos dez, vendo que fora curado,voltou…” (Lucas 17:15). O ato de voltar para procurar Jesus mostra a conversão genuína desse leproso. Somente os convertidos de verdade voltam, saem de seus próprios caminhos, de seus próprios pensamentos para andar e pensar aquilo que Jesus deseja. Ele voltou e se pôs nos caminhos do Senhor, nos caminhos que agradaram a Jesus! Você já converteu seus caminhos hoje? 3°) O EX-LEPROSO GLORIFICOU O NOME DE DEUS Com o coração curado e convertido, o foco da vida do ex-leproso foi glorificar o nome do Senhor: “…voltou, dando glória a Deus em alta voz” (Lucas 17:15). Ele não guardou para si aquilo que viu Deus fazer em sua vida. Todos precisam saber da grandeza de Deus, da grandeza da misericórdia do Senhor. E da forma que podia, com sua voz, com seu coração convertido, glorificou o nome do Senhor diante de todos. Isso é algo que um coração verdadeiramente convertido tem vontade de fazer e faz! Você já glorificou o nome de Deus hoje? 4°) O EX-LEPROSO RECONHECEU O SENHOR JESUS Muitos receberam grandes bênção do Senhor Jesus em suas vidas, mas poucos o honraram com suas vidas. Dos dez ex-leprosos, apenas um focou seu coração no reconhecimento da grandeza do Senhor: “e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus…” (Lucas 17:16). O ato de curvar-se com o rosto no chão diante dos pés de alguém indicava rebaixamento, humildade diante dessa pessoa. Quando o ex-leproso faz isso reconhece o poder de Deus em sua vida. Reconhece a grandeza de Jesus e O honra com sua adoração sincera. Você já se prostrou hoje aos pés de Jesus? 5°) O EX-LEPROSO DEMONSTROU UM CORAÇÃO GRATO Nove dos ex-leprosos, após conseguirem o que queriam, não apresentam um coração grato a Jesus, mas um deles faz aquilo que Deus espera de nós: “e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus,agradecendo-lhe…” (Lucas 17:16). A gratidão é um reconhecimento que Deus espera de nós. Um coração grato é um coração que expulsou todo o orgulho de dentro de si e escolheu reconhecer a grandeza de Deus, de Sua ação e propósitos Dele. Você foi grato a Deus hoje pelo que Ele fez e faz em sua vida? Por fim, diante de tudo que Jesus presenciou acontecer, ele declara ao ex-leproso: “E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou” (Lucas 17:19). Ele ganhou muito mais do que a cura física! Foi perdoado, foi salvo e agora estaria para sempre na presença de Jesus! (Esboçando idéias) Pense nisso! "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1Coríntios 15.19 ACF) Soli Deo Gloria!
O BOM SAMARITANO,  SEJA BOM HOMEM, VEJA O QUE TENHO PRA TE HOJE.
A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO Por Pr. Silas Figueira Texto base: (Lucas 10.29-37) Introdução Esta parábola do Bom Samaritano é a continuidade da conversa que Jesus está tendo com o doutor da lei iniciada no v. 25. A princípio esse escriba queria saber a respeito do que era preciso fazer para herdar a vida eterna, mas ele ficou inquieto com a resposta de Jesus (v. 28), pois havia apenas um problema com a resposta do doutor da lei (v. 27), ninguém nunca fez, nem poderá sempre “fazer” o que a lei estabelece, para com Deus e os homens. Escorregar numa única vez é falhar. Como disse Paulo em Romanos 3.20: ▪︎ "Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20 ACF) Se algum ser humano realmente cumpre com perfeição essa ordenança sobre o amor, então de fato obterá a vida eterna. Pois um compromisso total com abnegado amor (ágape; o mais alto tipo de amor), envolvendo todas as faculdades humanas, incluindo o coração, alma, força e mente, amando a Deus e ao próximo é impossível para qualquer pessoa. Como perguntou os discípulos a Jesus: “Quem poderá pois salvar-se?”, e Jesus respondeu: “Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19.25,26). O escriba se embaraçou com a própria resposta que deu a Jesus. Por isso ele tenta se justificar a si mesmo, ele pergunta: “E quem é meu próximo?”. Sobre isso havia uma grande variedade de opiniões entre os judeus. Havia quem pervertia o mandamento de Levítico 19.18, fazendo-o dizer: “Amará ao seu próximo e aborrecerá ao seu inimigo”. Jesus refuta essa interpretação em Mateus 5.43-48. Um ponto de vista amplamente aceito parece ter sido este: “Ame ao seu próximo, o israelita”. Não obstante, os fariseus restringiam isso muito mais, ou seja: “Ame ao seu próximo, o fariseu”. Eles arrazoavam assim: “Essa plebe que não conhece a lei é maldita” (Jo 7.49). E os habitantes de Qumran declaravam que todo aquele que não pertencesse ao seu pequeno grupo era um “filho das trevas”, e devia ser odiado. Quem é o meu próximo? Diante dessa pergunta o Senhor Jesus passa a contar a parábola do Bom Samaritano. QUAIS AS LIÇÕES QUE PODEMOS TIRAR DESSA PARÁBOLA PARA NÓS HOJE? 1°) A PRIMEIRA COISA QUE DEVEMOS ENTENDER É O QUE NÃO SIGNIFICA ESSA PARÁBOLA Muitas são as interpretações dessa parábola. No entanto devemos observar o que o texto realmente ensina para não cometermos erros de interpretações equivocadas. 1º. Essa parábola não é uma alegoria. Muitas pessoas interpretam essa parábola de forma alegórica. O homem que que caiu nas mãos de salteadores significa Adão. Os salteadores significa o pecado e Satanás. O sacerdote, a lei moral – o levita, a lei cerimonial, que não podiam e nem tinham qualquer recurso para dar alívio àquele homem, porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado, não a cura dele. O samaritano significa Cristo, por isso ele foi chamado pelos judeus em João 8.48 de samaritano; que ia de viagem, ou seja, a sua vinda do céu à terra, sua encarnação. A estalagem, sua Igreja, unindo-o com o seu povo; teve o cuidado dele, colocou-o sob o aviso contínuo de sua providência e amor; quando ele partiu, quando ele deixou o mundo, e ascendeu ao Pai; tirou dois dinheiros, a lei e o Evangelho; a Lei convence o homem do pecado, o Evangelho mostrar como o pecado foi removido pelo sacrifício de Cristo, ou, as duas ordenanças: o batismo e Ceia do Senhor; o hospedeiro, os ministros do Evangelho para a edificação da Igreja de Cristo que cuidam do rebanho de Cristo até a sua volta. Quando voltar, será para julgamento do mundo; eu pagarei, recompensará os salvos na glória e os perdidos no castigo eterno. 2º. Essa parábola não fala de salvação por meio das obras de misericórdia. Outros pensam que Jesus está ensinando a respeito da salvação mediante uma vida de sacrifício em favor do próximo. ● Bailey diz que se ignorarmos o diálogo de Jesus com o doutor da lei, essa parábola se torna apenas uma exortação ética para alcançar as pessoas necessitadas. Este também é outro erro que se tem cometido. No entanto, a Bíblia deixa claro que devemos socorrer os necessitados e não desprezá-los. Tanto que Tiago em sua epístola nos fala: “A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27, conf. Tg 2.14-18). Isso não é salvação pelas obras, mas a fé em ação. 2°) A ATITUDE DO DOUTOR DA LEI (Lc 10.29) Esse doutor da lei tentou Jesus primeiramente com uma pergunta capciosa e agora tenta se esquivar com uma pergunta evasiva. Se o perito na lei fosse um homem honesto, teria reconhecido que não amava Deus como devia; ele nem mesmo amava o próximo como devia. Esse homem, imerso no estudo da lei de Deus, deveria ter se abalado com a mensagem da lei. Ele deveria ter sentido uma profunda convicção. Deveria estar penitente, contrito, humilde. Sua próxima pergunta deveria ter sido algo como: “Se por experiência própria e amarga eu percebo que não consigo cumprir nem mesmo os mandamentos mais básicos da lei; onde posso encontrar redenção?”. ● Leon Morris diz que ao abordarmos a parábola, devemos ter em mente que ela é contada ao intérprete da lei em resposta à pergunta: “Quem é o meu próximo?” e não, “Que devo fazer para ser salvo?. COM ISSO EM MENTE PODEMOS DESTACAR DUAS COISAS: 1º. Ele queria convencer os outros que era um homem justo. Este homem era tão orgulhoso que não se quebrantou diante da própria resposta dada (v. 27). Kenneth Bailey citando Karl Barth diz que o doutor da lei não sabe que somente por misericórdia ele pode viver e herdar a vida eterna. Ele nem sabe o que é isso. Diante disso, ele se recusou a confessar a realidade do seu coração pecador desdenhando a convicção de pecado que ele, certamente, sentiu aumentar internamente. Este foi o comportamento que Paulo viria condenar da nação de Israel como um todo, como lemos em (Romanos 2.23-29). Esta tem sido a atitude de muitas pessoas diante do evangelho. Muitos tentam se justificar ao invés de se prostrar confessando os seus pecados e sua incapacidade de cumprir as ordenanças de Cristo. Muitos pensam que seus méritos de “misericórdia” serão suficientes para alcançar a salvação. Ledo engano. 2º. Ele é irônico na pergunta: “Quem é meu próximo?”. A fim de esvaziar a suspeita de que ele não cumpria a síntese da lei, ele pergunta pelo significado e pela limitação do conceito “próximo”, apresentando uma ágil réplica: “Quem é o próximo para mim?” Não pergunta: “Que devo fazer para amar dessa maneira?” mas deseja que se explique quem se enquadra intelectualmente no conceito de próximo. Na interpretação do doutor da lei o seu próximo era um judeu, a não ser que Jesus tenha uma interpretação diferente de próximo. Na ironia da sua pergunta Jesus lhe dá uma resposta avassaladora. Uma resposta que o deixou sem argumento e descobriu de forma contundente quem era o seu próximo. deliberadamente se deslocou para o lado oposto da estrada. O levita, por sua vez, ainda se aproximou para vê-lo (Lc 10.32). Se os salteadores o deixaram semimorto, o sacerdote e o levita o deixaram para morrer. Se os salteadores assaltaram esse homem é provável que o sacerdote e o levita não corressem esse risco pelo cargo que ocupavam no templo, o medo deles era de ficarem cerimonialmente impuros. A lei escrita relacionava cinco fontes de contaminação. O contato com cadáver estava no topo. A lei oral acrescentava mais quatro. O contato com um não-judeu era a primeira desta lista adicional. Em busca de evitar o pecado e alcançar a santidade estes homens evitaram ajudar este semimorto. No entanto, não existe justificativa para tal negligência desses dois religiosos. A tentativa de absolvê-los, dizendo que, se entrassem em contato com um cadáver, eles incorreriam em impureza ritual, o que o deixariam impossibilitados de exercer suas funções no templo, não justifica. Em primeiro lugar, eles não estavas indo para o templo, mas para casa, e é possível que não tivessem de voltar ao templo senão depois de certo tempo. Não havia justificativa alguma para a negligência pecaminosa do sacerdote e do levita. ● Wiersbe diz que não é difícil pensar em justificativas para a atitude do sacerdote e do levita. (Talvez nós mesmos já tenhamos usado algumas delas!) O sacerdote havia servido a Deus no templo a semana inteira e sentia-se ansioso por voltar para casa. Talvez houvesse bandidos por lá e estivessem usando a vítima como “isca”. Por que se arriscar? De qualquer modo, não era culpa dele que o homem tivesse sido atacado. Por ser uma estrada movimentada, alguém acabaria ajudando o homem. O sacerdote deixou a responsabilidade para o levita que, por sua vez, não fez coisa alguma! O mau exemplo de um homem religioso tem grande poder. 3°) A ATITUDE DO SAMARITANO (Lc 10.33-35) Ao usar o samaritano como o herói, Jesus desconcertou [o doutor da lei], pois judeus e samaritanos eram inimigos (Jo 4.9; 8.48). Não foi um judeu que ajudou um samaritano; antes, um samaritano ajudou um judeu que havia sido ignorado por seus compatriotas!. Se havia alguém que não tinha nenhuma razão para ajudar este pobre moribundo era este samaritano. Jesus faz de um inimigo o herói improvável desta parábola. Observe a atitude desse samaritano: Tendo desmontado, o samaritano atravessou para o outro lado da estrada onde o homem semimorto jazia deitado. Imediatamente ministra os primeiros socorros, ungindo suas feridas com vinho (em virtude de seu conteúdo alcoólico era desinfetante e antisséptico) e derramando sobre elas azeite suavizante, o qual agia como um tipo de pomada. Depois o leva até uma estalagem pondo-o no seu próprio animal. Chegando lá continuou “cuidando dele” pessoalmente. No dia seguinte o samaritano tirou dois denários (dinheiros) eram uma quantia equivalente a dois dias de salário para o trabalhador mediano cf. (Mt 20.9), soma essa que, segundo os preços de seu tempo para “alojamento e comida”, bastava sobejamente para vários dias (cerca de dois meses). O samaritano é cuidadoso em garantir ao hospedeiro que ele não sofreria prejuízo algum pelo bom cuidado prestado ao judeu. É como se ele dissesse: “Em meu regresso, eu pessoalmente pagarei toda despesa adicional que porventura você tenha. E assim ponha-a em minha conta, não na dele”. Com esta atitude (v. 35), ele deu ao hospedeiro um cheque em branco. Sua generosidade não conhecia limites. Ele se importava com o estrangeiro ferido, cuidando dele como se fosse um familiar ou grande amigo. Esse é o tipo de amor ilimitado da qual o escriba não amava. ● John MacArthur diz que Jesus virou a pergunta do perito na lei de ponta-cabeça. A pergunta que ele fizera foi: “Quem é meu próximo?” Mas essa não é a pergunta correta. Jesus está lhe mostrando por meio dessa parábola que a compaixão justa não é limitada. Ela não procura definir os sofredores que merecem receber ajuda. As obrigações do segundo mandamento não se definem pela pergunta de quem é o seu próximo. 4°) JESUS CONCLUI A CONVERSA DEVOLVENDO A PERGUNTA (Lc 10.36,37) Jesus modificou o ponto de vista do doutor da lei, e deixou que ele decidisse qual dos três (o sacerdote, o levita ou o samaritano) agiu como um próximo para o homem ferido. Para não ter de citar a palavra samaritano, o professor da lei utiliza a paráfrase: “Aquele que exerceu a misericórdia nele”. ● Mediante esta parábola nós podemos chegar à seguinte conclusão: 1) Devemos ajudar as pessoas que precisam verdadeiramente de nossa ajuda; 2) Qualquer homem de qualquer nação que estiver necessitado é o nosso próximo; 3) A nossa ajuda tem que ser prática, e não pode consistir apenas em sentir pena. Isso é o que nos ensina Jesus com esta parábola e o que nos ensina Tiago em sua epístola (Tg 2.1,14-18). Conclusão Quero terminar com as palavras de J. C. Ryle que diz que estas palavras significam que o crente precisa estar disposto a manifestar bondade e amor a todos os se acham em necessidade. Nossa bondade não pode estender-se apenas aos nossos familiares, amigos e parentes. Temos de amar e ser bondosos com todas as pessoas, sempre que a ocasião exigir. Pense nisso! *** REFLEXÃO A bondade de um crente para com as outras pessoas não pode ser apenas de palavras e lábios, mas em atos e em verdade. Seu amor deve ser algo prático, um amor que envolve renuncia e sacrifício, tanto em dinheiro quanto em tempo e atividades árduas. Sua amabilidade deve ser vista não apenas em conversas e palavras, mas também em suas atitudes e realizações. Assim como outros que trabalham com empenho na tentativa de ganhar dinheiro, o crente não precisa imaginar que estará desperdiçando seu tempo ao trabalhar com esforço para fazer o bem àqueles que necessitam de ajuda. Não deve se envergonhar de labutar intensamente para minimizar a infelicidade deste mundo. Enquanto ele puder, precisa estar disposto a ouvir as infelicidade dos outros e ter uma mão pronta para socorrer aqueles que se encontram em aflição. Esse tipo de amor pode não ser compreendido pelo mundo. A gratidão que ele encontrará talvez seja pequena e sem valor. Porém, demostrar tal amor significa andar nos passos de Jesus Cristo e transformar em prática o ensino da parábola do bom samaritano. - (J. C. Ryle) 📚Bibliografia: • Robertson, A. T. Comentário de Lucas, à luz do Novo Testamento grego, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2013, p. 205. • Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 90. • Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 76. • Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 341. • MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 106. • Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 178. • Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 82. • MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 111. • Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 157. • Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 85. • Keller, Timothy. Ministério de Misericórdia, o chamado para a estrada de Jericó, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2016, p. 11. • Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 158. • Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 178. • Childers Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 413. • Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 88. • Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 274. • Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 93, 94. • MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 112. • Robertson, A. T. Comentário de Lucas, à luz do Novo Testamento grego, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2013, p. 208. • Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 159. • Ryle, J. C. Meditação no Evangelho de Lucas, Ed. Fiel, São José dos Campos, SP, 2002, p. 181.

sábado, 25 de novembro de 2023

Sexta-feira NEGRA.
"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" (1Pe 2.24) *Black Friday signif. Sexta negra
BATALHAR PELA FÉ, GUARDE A SUA FÉ
Apóstolo Judas fala sobre a salvação "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos" (Jd 3 ACF) Introdução Os mestres gnósticos haviam introduzido um novo evangelho, que na realidade não era o evangelho. Judas o autor sagrado assevera que não pode haver nenhum novo evangelho, mas ou menos como o apóstolo Paulo em cf. (Gl 1.7-9). Cristo trouxe-nos a revelação final de Deus. Se maiores revelações porventura tiverem de ser dadas, terão de estar centralizadas em Cristo. A declaração diz que Cristo é a revelação final do NT. Aquilo que degrada de sua divindade, de sua humanidade, de seu senhorio e de seu poder de salvar é que é automaticamente falso. O autor sagrado não fecha a porta da investigação na verdade, mas contende que toda a VERDADE deve estar centralizada no Cristo anunciado pelos apóstolos. Os fiéis em Cristo têm o solene encargo de BATALHAR pela FÉ que Deus entregou aos apóstolos e demais santos cf. (Fp 1.27; 1Tm 1.18; 1Tm 6.12). É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no Novo Testamento. A palavra BATALHAR gr. (epagonizomai) descreve a luta que o cristão fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", estar sob muita pressão, ou travar uma luta. Devemos esforçar-nos ao máximo na defesa da Palavra de Deus e da Fé segundo o Novo Testamento, mesmo que isso nos for custoso e agonizante. Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível negam a autoridade das Escrituras ou distorcem a FÉ original anunciada por Cristo e pelos apóstolos. Significa também pregar essa FÉ como verdade Redentora a todos os povos. ▪︎ Embora a salvação daqueles a quem Judas havia escrito não estivesse em perigo, os falsos mestres que pregavam e viviam na prática de um evangelho FALSO estavam desviando os que precisavam ouvir o verdadeiro evangelho. Judas escreveu esse chamado IMPERATIVO para que os cristãos travassem uma guerra contra o erro em todas suas formas e lutassem vigorosamente pela VERDADE, como um soldado a quem foi confiado uma tarefa sagrada de proteger um tesouro santo cf. (1Tm 6.12; 2Tm 4.7). ▪︎ Uma convocação é feita para uma batalha espiritual. As armas desta batalha são espirituais (Ef 6.12-18). O objetivo é defender a fé das inovações e invasões por parte de alguns homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. ● Pontos fundamentais são comentados nesses versículos que identificam seitas e movimentos religiosos contrários a Palavra de Deus: 1°) Negam a graça de Deus em Cristo Jesus, adicionando outros referenciais para a salvação. 2°) Negação de Deus afirmando que Ele seria uma força impessoal, ou de Seus atributos, ou mesmo questionando sua existência. 3°) Negação do domínio e senhorio de Jesus como Cristo, isto é, o Messias prometido no Antigo Testamento, e cumprido como testifica o Novo Testamento. 4°) Negação da Divindade de Jesus Cristo. 5°) Ou negação de Sua humanidade. 6°) Ainda outros negam a moralidade que as Escrituras imputem àqueles que são transformados pelo poder do Espírito Santo. Diante de tantas afirmações que contrariam os ensinos das Escrituras, devemos ouvir a convocação para a batalha pela fé. Batalha esta, que diferente das humanas, não mata, mas dá vida àqueles que ouvem: e apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; e salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne (Jd 22-23). {Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que recebestes, seja anátema} (Gálatas 1.8-9 ACF) SÃ DOUTRINA • "Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1.9 ACF) A Bíblia nos manda "batalhar arduamente pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos" (Judas 3). Para batalhar arduamente pela fé, é necessário às vezes corrigir e repreender (2 Timóteo 4.2); é preciso ocasionalmente repreender os homens severamente (Tito 1.13); às vezes é necessário se opor a um companheiro cristão (Gálatas 2.11); é preciso também debater e poderosamente contradizer falsos professores, o apóstolo Paulo debateu contra os contradizentes em público cf. (Atos 9.29; 18.28). • "E falava ousadamente no nome do Senhor Jesus. Falava e também disputava contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo" (Atos 9:29 ACF) • "Porque com grande veemência, convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo" (Atos 18:28 ACF) ▪︎ "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, corrijas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (2Tm 4.2-5 ACF) ▪︎ Guerreemos pela fé-doutrina de uma vez por todas havendo sido entregue aos santos. Guerreemos contra mestres dissimulados e ímpios. ● ALGUNS FATOS BÍBLICOS SOBRE FALSOS ENSINADORES: 1°) Jesus alertou acerca de falsos ensinadores (Mt 7.15-17). 2°) Paulo alertou acerca de falsos ensinadores (Atos 20.29-30; 2Tm 3.13; 2Tm 4.3-4). 3°) Pedro alertou acerca de falsos ensinadores e disse que muitos os seguiriam (2Pe 2.1-2). 4°) João alertou acerca de falsos ensinadores (1 João 2.18-20). 5°) Judas alertou acerca de falsos ensinadores (Judas 3-4). ALGUNS FATOS SOBRE DOUTRINA 1°) A Bíblia é dada para doutrina (ensinar) (2 Tm 3.16-17). 2°) Temos que continuar na doutrina dos apóstolos (Atos 2.42). 3°) Os pregadores devem se dedicar à doutrina (1Tm 4.13). 4°) Nenhuma doutrina falsa deve ser permitida (1Tm 1.3). 5°) Nossa doutrina deve ser incorrupta (Tito 2.10). 6°) Temos que nos desviar/ separar da falsa doutrina (Rm 16.17). "Ó amados, toda diligência usando eu para vos escrever a respeito da salvação (que temos) em comum, necessidade tive de vos escrever exortando a fervorosamente batalhardes pela Fé de uma vez por todas havendo sido entregue aos santos" (Judas 3) LTT) (Israel Reis) *** Conclusão A SÃ DOUTRINA "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as SÃS palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, contendas, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que ganho seja piedade; aparta-te dos tais" (I Timóteo 6:3-5 ACF) Apóstolo Paulo POR QUE A SÃ DOUTRINA É TÃO IMPORTANTE? Paulo ordena Tito: "Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina" (Tito 2:1). Tal mandato torna óbvio que a doutrina SÃ é importante. Mas por que é importante? Será que aquilo em que acreditamos realmente importa? ▪︎ A sã doutrina é importante porque a nossa fé é baseada em uma mensagem específica. O ensino geral da igreja contém muitos elementos, mas a mensagem primária é explicitamente definida: ▪︎ "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (I Coríntios 15:3-4 ACF) Esta é a boa notícia inequívoca, e é para vir "antes de tudo". Mude essa mensagem, e a base da fé muda de Cristo para outra coisa. Nosso destino eterno depende de ouvir "a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação" (Efésios 1:13, veja também 2 Tessalonicenses 2:13-14). ▪︎ A sã doutrina é importante porque o evangelho é de confiança sagrada, e que não nos atrevamos a adulterar a comunicação de Deus com o mundo. Nosso dever é entregar a mensagem, não mudá-la. Judas transmite uma urgência para proteger a fé sã: "me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Judas 1:3, veja também Filipenses 1:27). "Batalhar" carrega a ideia de lutar por algo vigorosamente, ou seja, com todo o seu esforço. A Bíblia inclui um aviso para não adicionar ou retirar da Palavra de Deus (Apocalipse 22:18-19). Ao invés de alterar a doutrina dos apóstolos, recebemos o que nos foi transmitido e mantemos "o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus" (2 Timóteo 1:13). ▪︎ "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Filipenses 1:27 ACF) ▪︎ A sã doutrina é importante porque aquilo em que acreditamos afeta o que fazemos. O comportamento é uma extensão da teologia, e existe uma correlação direta entre o que pensamos e a forma como atuamos. Por exemplo, duas pessoas estão no topo de uma ponte; uma acredita que pode voar, e a outra acredita que não pode voar. Suas próximas ações serão bastante diferentes. Do mesmo modo, um homem que acredita que o certo e o errado não existem naturalmente se comportará de maneira diferente de um homem que acredita em padrões morais bem definidos. Em uma das listas de pecados da Bíblia, são mencionadas coisas como rebelião, assassinato, mentira e raptores de homens. A lista conclui com "tudo quanto se opõe à sã doutrina" (1 Timóteo 1:9-10). Em outras palavras, o ensino verdadeiro promove a justiça, já o pecado floresce onde a "sã doutrina" se opõe. ▪︎ A sã doutrina é importante porque devemos confirmar a verdade em um mundo de falsidade. "muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora" (1 João 4:1). Há joio entre o trigo, e lobos entre o rebanho (Mateus 13:25; Atos 20:29). A melhor maneira de distinguir a verdade da falsidade é conhecer a verdade. ▪︎ A sã doutrina é importante porque o fim da doutrina sã é a vida. "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:16). Por outro lado, o fim da má doutrina é a destruição. "Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 1:4). Mudar a mensagem da graça de Deus é uma coisa perversa, e a condenação por tal ação é severa. Que aquele que pregar outro evangelho ("o qual não é outro") seja anátema cf. (Gálatas 1:6-9). ▪︎ A sã doutrina é importante porque encoraja os crentes. O amor à Palavra de Deus traz "grande paz" (Salmo 119:165), e aqueles que fazem “ouvir a paz… que fazem ouvir a salvação” são verdadeiramente “formosos” (Isaías 52:7). Um pastor deve ser "apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tito 1:9). A palavra de sabedoria afirma: "Não removas os marcos antigos que puseram teus pais" (Provérbios 22:28). Se pudermos aplicar isso à sã doutrina, a lição é que devemos preservá-la intacta. Que nunca nos desviemos da "simplicidade e pureza devidas a Cristo" (2 Coríntios 11:3). - (Gotquestions) Pense nisso! "*Tu*, porém, fala tu as coisas que convêm à sã doutrina" (Tito 2.1 LTT) A VERDADEIRA E PURA DOUTRINA É SAUDÁVEL. COMO É A SÃ DOUTRINA? 1°) Faz Diferença: (Romanos 16.17) Quem segue falsos ensinamentos não tem uma vida cristã saudável, se torna doentio espiritualmente e perturba a Igreja. Já o crente firmado na verdade está sempre bem. ▪︎ "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16:17 ACF) 2°) Deve ser Ensinada: (I Timóteo 4.6) A doutrina verdadeira deve ser divulgada como a boa mensagem do evangelho. A força da Palavra de Deus deve vencer todo mal e derrotar toda mentira (João 8.32). ▪︎ "Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido" (I Timóteo 4:6 ACF) 3°) Deve ser Vivida: (Tito 2.10) Quando praticamos a Palavra de Deus estamos servindo de exemplo para quem não conhece a Jesus. Nosso testemunho de vida deve ser mais forte que nossas palavras (Tiago 1.22). Em nossos cultos devemos ministrar sobre a doutrina cf. (I Coríntios 14.26). ▪︎ "Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador" (Tito 2:10 ACF) 4°) Não pode ser Alterada: (II João 1.9,10) Qualquer ensinamento que ultrapassar a doutrina verdadeira deve ser rejeitado e refutado para que a verdade prevaleça. ▪︎ "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis" (II João 1:9-10 ACF) 5°) Incomoda os incrédulos: (II Timóteo 4.2) As pessoas que não acreditam na Bíblia ficam incomodados com sua mensagem desafiadora porque não querem mudar de vida (I Timóteo 1.10). ▪︎ "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, corrijas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (II Timóteo 4:2 ACF) ▪︎ A doutrina cristã é baseada na Bíblia Sagrada, que é imutável, inerrante e infalível. Não podemos desviar desta mensagem fiel e verdadeira. ● Todos os cristãos têm recebido o dom da sua fé das mãos de Deus, e a fé faz parte da Sua armadura — o escudo com o qual nos protegemos dos "dardos inflamados do Maligno" (Efésios 6:16). • "Acima de tudo havendo vós levantado e tomado o ESCUDO DE A FÉ, com o qual (escudo) sereis capazes de, a todos os dardos tendo sido inflamados, do Maligno, apagar" (Ef 6.16 LTT) • "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência" (I Timóteo 4:1-2 ACF) • "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (II Timóteo 4:3-4 ACF) • "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, contendas, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que ganho seja piedade; aparta-te dos tais" (I Timóteo 6:3-5 ACF) • "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16:17 ACF) • "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado" (Tito 3:10-11 ACF)
Permanecendo fiel na palavra 💜🌹
"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1.9 ACF) Apóstolo Paulo Pense nisso! "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, contendas, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que ganho seja piedade; aparta-te dos tais" (I Timóteo 6:3-5 ACF)
GRAÇA 👈 Favor imerecido 🙂
A graça é o amor de Deus derramado sobre nós, mesmo quando não o merecemos. É um favor imerecido, um dom gratuito que nos reconcilia com Deus e nos torna seus filhos. Na imagem, vemos um abismo que representa a separação entre Deus e o homem. O homem está do lado de cá, incapaz de chegar ao céu por seus próprios méritos. Mas a graça de Deus, representada pela ponte, une os dois lados e permite que o homem passe para o outro lado, onde está Deus. A Bíblia nos ensina que a graça é o fundamento de nossa salvação. É por meio da graça que somos perdoados de nossos pecados e recebemos a vida eterna. Aqui estão alguns versículos bíblicos que falam sobre a graça: Romanos 3:24: "Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." Efésios 2:8-9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." Tito 3:5: "Ele nos salvou, não por causa das obras de justiça que nós havíamos praticado, mas segundo a sua misericórdia, por meio do lavar regenerador e renovador do Espírito Santo." Que a graça de Deus esteja sobre você!
A  PESCA MARAVILHOSA
Texto base: (Lucas 5.1-11) Introdução Lucas começa esse capítulo dizendo: “E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré”. Lucas, ao contrário dos outros evangelistas, nunca se refere ao “mar da Galileia”, mas sempre de “ao lago”. A famosa extensão de água da Galileia tem três nomes diferentes: Mar da Galileia, Mar do Tiberíades e Lago do Genesaré. Tem uns vinte quilômetros de comprimento por treze de largura. Descansa em uma depressão a uns duzentos metros sob o nível do mar. Este fato lhe dá seu clima quase tropical. Esse texto não tem qualquer paralelo direto com outros textos sinóticos (Mateus e Marcos), pelo que se deve considerar como peculiar de Lucas. Leon L. Morris diz que há uma possibilidade de que Marcos tenha contado o incidente sem o milagre, mas é mais provável que Lucas se refira a um incidente diferente. Pedro era natural de Betsaida, na época uma aldeia de pescadores não muito distante de Cafarnaum e que ficava na região costeira do mar da Galileia (Jo 1.44). Alguns sugerem que sua residência realmente fosse em Cafarnaum, e Betsaida apenas sua aldeia de origem. Cerca de um ano antes, Pedro, André, Tiago e João conheceram Jesus (Jo 1.35-42) e o seguiram por algum tempo e, depois, retornaram ao seu negócio de pesca. É nesse momento que Jesus os chama para o discipulado de tempo integral. O chamado de Simão é descrito nos evangelhos em três estágios sucessivos: (1) o encontro inicial com Jesus (Jo 1.41) em que ele recebeu um novo nome: “Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas (que traduzido é Pedro)”; (2) o chamado a abandonar tudo e se tornar discípulo de Jesus (Mc 1.16-18; Lc 5.11), “de agora em diante você será pescador de homens”, (3) o chamado ao apostolado (Lc 6.14). Aquele dia parecia ser um dia comum para Pedro e seus sócios, exceto que estiveram trabalhado a noite toda e nada haviam pescado. Uma noite ruim de trabalho como, certamente, já havia acontecido outras vezes. Eles voltaram de uma noite frustrada sem nada apanharem, sendo assim, não tinham nada a oferecer aos seus clientes. No entanto, ao chegarem a praia encontram Jesus cercado por uma multidão querendo ouvi-lo. Jesus então pede a Pedro para entrar em seu barco para poder ensinar melhor a multidão. Diante desse texto nós podemos tirar cinco lições preciosas para as nossas vidas. 1°) ENCONTRAMOS UMA MULTIDÃO CARENTE DA PALAVRA DE DEUS (Lc 5.1-3) O texto nos diz que a multidão estava ávida por ouvir a Palavra de Deus. O Senhor não os deixou sem ouvir os seus ensinamentos. O Senhor aproxima-se, então, dos quatro pescadores, rodeado por uma multidão que o pressiona de modo tumultuado e até mesmo sem a menor consideração, pois deseja escutar novamente esse extraordinário orador. O Senhor entra em um dos barcos ancorados na margem, de propriedade de Simão, pedindo-lhe que afaste o barco um pouco da terra. Jesus deseja encontrar um lugar melhor para observar seus ouvintes durante a pregação. ▪︎ O Senhor pede a Simão, Ele não ordena. Com que precisão esse pedido humano e cordial (erotesen) é diferenciado da poderosa palavra do v. 4, que ordena: “Faze-te ao largo…”. Pedro aqui ainda é chamado de Simão. Ele ainda é designado com seu nome hebraico, pois ainda não está no serviço de Jesus. Cabe constatar que Simão aparece nitidamente como líder do empreendimento da pesca. É a ele que Jesus pede. É a ele que também pode pedir. Afinal, não faz muito tempo que Jesus curou sua sogra da febre (Lc 4.38s). Jesus está à vontade para pedir e esperar que Pedro coloque o barco à disposição do Senhor por tanto tempo até que Jesus conclua seu ensinamento. Jesus faz do barco de Pedro um púlpito, da praia um templo, e da água espelhada um amplificador de som. Dali ele ensina a grande multidão, que bebia a largos sorvos seus ensinamentos. Jesus não falava como um estudioso do Antigo Testamento, ou como um teólogo. O que ele falou não era especulação filosófica ou tradição rabínica; Jesus era a voz de Deus aos ouvidos da multidão. Jesus aproveitou a oportunidade para ministrar a Palavra de Deus para aquelas pessoas. No entanto, nos dias e hoje, nós temos vivenciado alguns extremos em nosso meio em relação a ministração da palavra: 1°. Achar que devemos estar em todo e qualquer lugar para pregar a Palavra. Usam o texto de Filipenses 1.18: “Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda”. Com isso em mente, dizem que podem e devem estar em bloco de carnaval gospel, show gospel, stand up gospel... Apresentam música gospel em show de auditório com mulheres seminuas... Usam de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tem até “arrocha gospel”. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com isto, pois ele mesmo disse: ▪︎ “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2.17). “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4.1-2) Isso não passa de banalização do sagrado. Como disse Charles H. Spurgeon: “Chegará um dia em que no lugar dos pastores alimentando as ovelhas haverá palhaços entretendo os bodes”. 2°. Não testemunhar de Cristo em todo e em qualquer lugar. Uma coisa é querer usar meios polêmicos para pregar a Palavra de Deus, outra, completamente diferente é não testemunhar em “certos” ambientes. Para algumas pessoas o evangelho só deve ser testemunhado na igreja, não fora dela. A fé para estas pessoas não é a vida em Cristo é só o momento. Algumas pessoas acham que não devem se comportar como cristãos em ambiente não cristão. É o famoso crente camaleão. É a história de um determinado pastor que foi cumprimentado em seu local de trabalho por uma pessoa que o conhecia. A pessoa o chamou de pastor. Ele a corrigiu e disse que ali ele não era pastor. 3°. Só pregar para as multidões. Já ouvi muitos casos de pastores que não pregam para menos de quinhentas pessoas. São pregadores das multidões. ● A. W. Tozer certa feita disse: “Nunca preguei a grandes multidões, pelo menos na minha própria igreja. Mas preguei um Cristo coerente. Esse desejo de obter seguidores, de ser reconhecido, de ter reputação, não é para os que estão vivendo a vida crucificada”. Creio que alguns deveriam aprender com o falecido A. W. Tozer a esse respeito, pois muitos desses que não pregam para grupos pequenos, nem quando estão com as multidões pregam o verdadeiro evangelho. 4°. Não pregar em lugares de pessoas simples. Para alguns pregadores é uma desonra para eles pregar em lugares simples, para um auditório “iletrado”. Tais pregadores não levam à sério a palavra de Paulo a Timóteo: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2Tm 4.2). Jesus aproveitou a oportunidade para pregar a palavra de Deus, pois diante dele havia um povo ávido pela palavra. Jesus pregava no templo, nas sinagogas, nas ruas e praias, para multidões e para uma só pessoa. Assim devemos fazer também. ▪︎ J. Vernon McGee disse: “Todo púlpito é um barco de pesca, um lugar para proclamar a Palavra de Deus e para tentar pegar peixes”. 2°) UMA ORDEM EXPRESSA A TRABALHADORES FRUSTRADOS (Lc 5.4,5) Emprestar o barco para Jesus ministrar a palavra para a multidão não foi difícil para Pedro, o difícil foi aceitar uma ordem, no seu modo de pensar, absurda. Depois de trabalharem a noite toda sem nada apanharem, estavam exaustos, e agora Jesus lhe diz para ir para o mar alto. Não era nem na praia, mas no mar alto. As redes não eram redes pequenas usadas por indivíduos que pescavam a partir da costa ou em águas rasas, mas grandes redes usadas para a pesca em águas mais profundas do lago. Sentado em seu barco, ouvindo a Palavra de Deus, Pedro constituía um “público cativo”. “A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Em pouco tempo, Pedro teria de exercitar sua fé, e Jesus o estava preparando para isso. Primeiro, pediu que Pedro “afastasse [o barco] um pouco da praia”. Se Pedro não tivesse obedecido a essa primeira ordem, aparentemente tão insignificante, jamais teria participado de um milagre. Os grandes milagres em nossa vida ocorrem mediante a obediência as ordem de Deus. Sejam pequenos pedidos ou pedidos, na nossa interpretação, absurdos. Devemos obedecer a Sua Palavra. O senhor dá uma ordem direta a Pedro. Observe que o texto diz: “E, quando acabou de falar, disse a Simão...”. Abandone essa frustração e se lance em águas mais profundas. A ordem foi dada a Pedro, o lançar a rede foi dada a todos. A primeira resposta de Pedro a ordem de Jesus foi: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos”. Pedro está dizendo para Jesus que ele era experiente e perito pescador. A pesca era a sua especialidade. Pedro está dominado por um realismo profundo. Ele “sabia” o que estava falando. Pedro sabe por experiência a futilidade de pescar depois do pôr do sol. Jesus começa a jornada de Pedro no discipulado desafiando à prática mais destemida de sua profissão, e não chamando para de afastar dela. Jesus não afirma seu senhorio no ponto mais fraco de Pedro, mas em seu ponto mais forte – sua experiência profissional como pescador. Assim são muitos de nós. Por mais que não queiramos admitir, há muito de Pedro em todos nós. Olhamos para o que temos controle e dizemos que não há nada mais o que fazer. Desacreditamos na intervenção de Deus na história. Pelo menos na nossa história. Falamos de milagres, mas muitas vezes desacreditamos deles em nossa própria vida. O servo de Eliseu é um bom exemplo de vermos o que é aparente e não a mão de Deus para nos ajudar. Veja o texto de 2Rs 6.15-17: “E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos? E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. Andar por fé é crer nas Escrituras e nas suas promessas. Ainda que elas não ocorram como esperamos, mas isso não quer dizer que não pode vir a ocorrer. A palavra final de Pedro, contudo, não se baseia na sua experiência, por mais razoável que esta seja, mas na autoridade de Jesus. A forma como Pedro se dirige a Jesus, Mestre (gr. epistates), já mostra um indício de sua fidelidade suprema. ▪︎ “Mestre, mas sobre a tua palavra, lançarei a rede” (Lc 5.5). O termo traduzido por “Mestre”, é usado apenas por Lucas e possui vários significados, sendo que todos se referem à autoridade: comandante supremo, magistrado, governante de uma cidade, presidente de uma sociedade. Mesmo sem entender tudo o que Jesus estava fazendo, Pedro mostrou-se disposto a se sujeitar a sua autoridade. É importante lembrar, também, que uma grande multidão os observava da praia. Nem um milagre tem um fim em si mesmo, sempre irá abençoar a muitos. Aqui Jesus não pede como fez no v. 3, mas ordena. Aqui é uma ordem e ela é obedecida. Ainda que sua experiência lhe mostre o contrário, Pedro vai para as águas profundas com seus amigos. Mas dessa vez, Jesus está no barco. Nós não fomos chamados para discutir com Jesus, mas para obedece-lo. Faça como Pedro: “sobre a tua palavra, lançarei a rede”. Mas não deixe Jesus na paria, leve-o com você. Com Jesus no barco tudo vai bem! 3°) A FÉ É HONRADA COM O MILAGRE (Lc 5.6,7) PEDRO OBEDECE E LANÇA AS REDES E O MILAGRE ACONTECE Duas coisas podemos destacar aqui: a onisciência e a onipotência de Jesus. O Senhor sabia aonde estaria o cardume de peixes. Isso é um fato. Mas, de conformidade com sua natureza divina, ele não só era onisciente, mas também onipotente. Portanto, não podemos excluir a possibilidade de que ele não só soubesse que em determinado momento esse enorme cardume de peixes se encontraria, mas que realmente ele mesmo o fizesse dirigir-se àquele ponto! Com Deus não existe coincidência. Existe Jesuscidência! ▪︎ O Senhor tem poder sobre a sua obra criada. Não existe lei da natureza. Existe a lei de Deus que a natureza tem que obedecer. Veja alguns exemplos. Na vida do profeta Jonas: Deus ordena uma tempestade para assolar o barco em que estava Jonas (Jn 1.4). acalmou a tempestade quando Jonas foi lançado ao mar (Jn 1.15). O Senhor envia um grande peixe para que o tragasse e ele ficou três dias e três noites dentro de seu ventre cf. (Jn 1.17, 2.10; Mt 12.40). Ordenou que o vomitasse na terra seca (Jn 2.10). O Senhor fez nascer uma planta para fazer sombra sobre Jonas (Jn 4.6). O Senhor enviou um verme para matar a planta (Jn 4.7). O Senhor enviou um vento calmoso e o sol para incomodar Jonas (Jn 4.8). Na vida do profeta Elias. Elias orou e não choveu e nem orvalho caiu em Israel por três anos e meio (1Rs 17.1). Orou de novo e fogo desceu do céu, Deus mandou chuva em abundância (1Rs 18.38,39,42-46). Deus sustentou Elias com pão e carne levados por corvos (1Rs 17.6). Isso sem contar as dez pragas do Egito, o Mar Vermelho que se abiu, o maná que desceu por quarenta anos no deserto, o Jordão que se abriu para Israel passar para tomar posse da nova terra. As tempestades no mar que Jesus acalmou, a multiplicação de pães e peixes para alimentar as multidões. Isso sem contar as curas que Jesus realizou. Se a ordem de Jesus surpreendeu-os, o resultado os deixou absolutamente estupefatos. Quando eles lançam as redes, para sua surpresa eles encontraram uma grande quantidade de peixes. Nada em sua experiência poderia tê-los preparado para algo tão inédito que era a capturas de tantos peixes no meio do dia. “O não é possível se tornou possível!”. ▪︎ É interessante observarmos que depois de sua ressurreição, o Senhor mais uma vez diz a Pedro e seus companheiros onde lançar as redes para uma enorme captura de peixes (Jo 21.1-6). Quando Deus criou o homem, deu-lhe “domínio sobre os peixes do mar”. Até certo ponto pelo menos, esse domínio foi perdido quando o homem caiu. Em Cristo ele é restaurado (Gn 1.28; Mt 11.27; 28.18; Hb 2.5-8). Muitas pessoas querem justificar o milagre. O escritor e comentarista bíblico William Barclay disse que no Mar da Galileia existiam cardumes fabulosos que cobriam o mar como um manto sólido de mais de meia hectare de superfície. O mais provável é que o olho agudo de Jesus visse um e tenha parecido assim um milagre. Necessitamos olhos que realmente vejam, disse ele. Para Barclay, o que havia ocorrido ali não passava de algo natural. Não foi à toa que morreu negando a fé. Pedro não tenta justificar o que havia ocorrido como fez William Barclay. Ele reconhece que algo extraordinário acabara de acontecer. Pedro reconhece que havia ocorrido um milagre e que ele estava diante do Deus encarnado. Uma vez eu orei por uma senhora que estava com câncer no pulmão. Foi feita a biópsia e radiografia. Alguns dias depois eu fui ao INCA para conversar com o especialista. Chegando lá, o médico me falou que ele era o melhor em sua especialidade e que a senhora estava com câncer. Até aí ele não me havia falado nada demais. Mas depois disso ele começou a se justificar dizendo que havia ocorrido algo inexplicável. O câncer havia desaparecido e ele não sabia como explicar o que havia acontecido. Meus irmãos, Deus ainda opera sinais e prodígios. Ele ainda faz milagres. Creia. Em Hebreus 11, que trata da galeria dos heróis da fé, nos é mostrado duas categorias de pessoas: “os que foram honrados por Deus por sua fé, e os que honraram a Deus com sua fé”. Pedro em sua vida aprendeu essas duas coisas. Precisamos entender que cada um de nós deve viver assim também, sendo honrados pela nossa fé ou honrado a Deus com a nossa fé. 4°) PEDRO E SEUS COMPANHEIROS SÃO IMPACTADOS DIANTE DO MILAGRE (Lc 5.8,9) Diante do milagre Pedro reage com essas palavras: “Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador”. Segundo o entendimento daquela época, a confissão de Pedro (“Senhor, sou uma pessoa pecadora”) expressa que sua vida até então transcorrera à margem da lei conforme explicada pelos fariseus. Pedro não se sente “justo”, como ocorria com os fariseus, motivo pelo qual se define como pecador. Pedro sabe que não é possível ver o poder miraculoso de Deus nem ouvir a palavra de Jesus sem ter consciência do pecado e da culpa!. No entanto, Jesus não se afasta de Pedro, porém o atrai ainda mais para si. Diz para ele não temer. O mesmo Jesus que ordenara a Pedro lançar as redes ao mar, agora, pesca Pedro com a rede da graça. O mesmo Jesus que manifestou seu poder na pesca maravilhosa, agora, vai através de Pedro, fazer a mais gloriosa das pescarias, a pescaria de homens. A pesca milagrosa e o chamado de Pedro começaram quando Jesus viu (v. 2) um barco como púlpito. O complemento da fé ocorre quando Pedro viu (v. 8), por intermédio do milagre, o Senhor por trás desse milagre. “Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador”. Enquanto Pedro reage dessa forma diante do milagre operado por Jesus, muitas pessoas hoje não reconhecem a misericórdia e graça de Deus em suas vidas. A forma de reagir ao sucesso é uma indicação do verdadeiro caráter. Quem não consegue ver a boa mão do Senhor nas pequenas coisas, nunca a verá nas grandes. Infelizmente existem muitas pessoas que agem como Nabucodonosor: ▪︎ “Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino” (Dn 4.30,31). Pedro e seus companheiros reconheceram o milagre, e você tem visto o milagre de Deus todos os dias em sua vida? Diante dos milagres você se vê melhor que os outros, ou um pecador dependente da graça e misericórdia de Deus em sua vida como fez Pedro? 5°) DIANTE DO MILAGRE DEIXARAM TUDO E PASSARAM A SEGUIR A JESUS (Lc 5.10,11) Aquela pescaria tinha um significado muito maior. O Senhor os estava comissionando como discípulos de tempo integral. O reconhecimento da culpa e indignidade não afastaram a pessoa de Deus. Antes, esse reconhecimento, em um paradoxo de graça, atrai o indivíduo para Deus. ▪︎ No Salmo 51.17 Davi escreveu: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. ▪︎ Por meio do profeta Isaías, Deus declara: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). No seu momento de profunda alienação, quando oprimido por sua pecaminosidade, Pedro, Tiago e João procuraram fugir, Jesus estendeu a mão para puxá-los para Si mesmo. Este é o momento glorioso de seu arrependimento. Ele fez o mesmo com Isaías, que, na presença de Deus, amaldiçoou o seu próprio pecado e considerou-se indigno de estar na presença do Santo. Mas o Senhor o procurou e o limpou para usá-lo como Seu instrumento (Is 6.5-9). O Senhor fala para esses homens temerosos: “Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram” (Lc 5.10,11). No auge de suas carreiras terrenas, tendo feito a maior captura de peixes já vista nesse lago, eles abandonaram seus barcos, viraram as costas para o seu negócio de pesca, deixaram tudo e seguiram Jesus (cf. Lc 9.23-25). Eles passaram suas vidas na captura de peixes vivos com o propósito de matá-los; agora eles iriam passar o resto de suas vidas pescado homens mortos para dar-lhes vida mediante a fé em Jesus (Ef 2.1-10). Muitas pessoas pensam que o chamado para o ministério se dá quando todas as coisas estão dando errado. Quando todas as portas estão fechadas. Quando nada vai pra frente, então entendem que Deus os está chamando para realizar a sua obra. Quem pensa assim não entendeu nada do que significa seguir a Cristo. No melhor momento de suas carreiras Pedro, Tiago e João deixaram tudo para estarem com Jesus. Tem muitas pessoas que dizem que irão seguir a Cristo quando deixarem esse ou aquele vício. Quando as coisas melhorarem. Quando os filhos crescerem. Quando tiverem tempo... As desculpas são as mais variadas. MAS VEJA O QUE JESUS NOS FALA A ESSE RESPEITO: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus. Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” (Mt 10.32-39). *O melhor momento para deixar tudo e seguir a Cristo é agora! Conclusão Diante da pesca maravilhosa os discípulos deixaram tudo e passaram a seguir a Cristo. Foi uma decisão para toda a vida. Foi uma decisão única. Foi uma decisão consciente. Assim devemos proceder também. Devemos seguir a Cristo por amor ao que Ele é e não pelo o que Ele dá e faz. No auge do sucesso os discípulos abriram mão do ramo de pesca para serem o que o Senhor queria deles, serem pescadores de homens. Seguir a Cristo é abrir mão de nossas vontades e sucessos para fazermos a vontade do Senhor. Nem todos são chamados para deixarem seus empregos e servi-lo em tempo integral, mas todos nós fomos chamados para servi-lo onde estivermos. Pense nisso! 📚Bibliografia: 1. Morris, Leon L. Lucas, introdução e comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, 1986, p. 106. 2. Bruce, F. F. Organizador. Comentário Bíblico NVI, Ed. Vida, 2009, p. 1656. 3. Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, 2005, p. 83. 4. Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, São Paulo: Editora Hagnos, 2017, p. 140. 5. Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, 2012, p. 239. 6. Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, 2012, p. 239. 7. Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, 2005, p. 84. 8. Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, 2017, p. 143. 9. Edwards. James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, 2019, p. 217.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

O DECLÍNIO DA MENSAGEM DA CRUZ
O DECLÍNIO DA MENSAGEM DA CRUZ Por Alisson Bruno A baixa qualidade das mensagens em nossos dias é perceptível ao compararmos as mensagens dos discípulos do Novo Testamento com tantas falsificações e inovações na atualidade que corrompem e afastam o povo da simplicidade que há em Cristo (2Co 11.3). Muitas das pregações contemporâneas em muito se diferem das pregações na igreja primitiva. A MANIFESTAÇÃO DIVINA SE DÁ QUANDO HÁ A EXPOSIÇÃO VERDADEIRA DA PALAVRA: Na igreja primitiva, os apóstolos tinham grande estima e respeito pela Palavra. A ênfase era que se arrependessem (Mc 6.12), o Reino de Deus (Lc 9.2; At 28.31), o batismo de arrependimento (Lc 3.3). Quando pregavam a Palavra com ousadia, o poder de Deus se manifestava de forma poderosa, o que implicava em sinais, prodígios, milagres, curas (At 14.3). Naquele tempo também já havia heresias nas igrejas. Mas hoje o que constatamos é um excesso de meninices e manifestações abusivas e extravagantes sem nenhuma sustentação bíblica, sendo classificadas como “poder de Deus”. Segundo a Bíblia, para os que são salvos, poder de Deus é a Palavra da cruz (1Co 1.18). E a Palavra do Senhor nos mostra que os sinais da parte de Deus se manifestam em decorrência da pregação genuína do Evangelho (At 2.43; 6.8; 8.4-8; 14.3; 15.19; Hb 2.4). Pregações inspiradas pelo Espírito levam a Cristo; espetáculos levam somente ao emocionalismo: Os servos de Deus falavam inspirados pelo Espírito, o que levava as pessoas à verdadeira conversão, tendo eles convicção do pecado e recebendo libertação. Não tinha nada em comum com os espetáculos e historinhas que presenciamos em nossos dias, em que impera o puro emocionalismo sendo confundido com unção. Pregações genuínas, inspiradas pelo Espírito, levam os convertidos a permanecerem firmes sem se desviar e serem renovados pelo Espírito. “Somente quando o evangelho é proclamado com poder, como declara o NT, é que o mundo perdido pode ser ganho para Cristo” . Como ouvirão se alguém não pregar? E como crerão em Jesus se não ouvirem a seu respeito? (cf. Rm 10.14) A exposição bíblica nos ensina o bom testemunho e a ter paz nas tribulações; a superficialidade não produz frutos: Os que ouviam as pregações inspiradas pelo Espírito, proclamadas com fé em Cristo e certeza, permaneciam firmes, passando pelas tribulações com gozo no Espírito Santo de maneira que eram exemplo (1Ts 1.5-7). Pelo contrário, o que vemos são manifestações passageiras e infrutíferas, que não são frutos da exposição bíblica, mas de pregações superficiais de pura utopia ministrada nos púlpitos de hoje, que ultrapassa a racionalidade levando o povo a rejeitar a cruz, e geralmente são seguidas de uma frustração quando aparecem as lutas. A simplicidade da Palavra de Deus convence; a vaidade e prepotência de palavras de homens não leva à reflexão. O apóstolo Paulo tinha convicção de que não era sua persuasão ou inteligência que convenceria as pessoas de seus pecados e do evangelho, mas pregava a mensagem com simplicidade. Ele tinha estudo e preparo, porém se conservava em total dependência da direção e poder do Espírito Santo (1Co 2.4,5). Hoje vemos homens vaidosos e autossuficientes, que não anunciam a simples e pura Palavra de Deus, mas sim as suas próprias palavras, que abalam as estruturas emocionais do povo, visando seus próprios interesses e projeção com seus shows de exibicionismo, mas não os levam a refletir acerca do Evangelho. O CULTO A DEUS FOI TRANSFORMADO EM CULTO AO “EU”. Com as pregações e “hinos” modernos, que afagam nosso ego, o culto agora é para nós! Assim como as pregações, no que diz respeito a louvores, dificilmente encontramos letras que contenham algum louvor a Deus. Cantam e pregam mais exaltando o ser humano. ● A Mensagem da Cruz para muitos não é atrativa porque ao invés de patrocinar o seu eu, ela o esmaga. A maravilhosa mensagem da cruz, que foi ensinada com tanto amor, dedicação e ousadia pelos discípulos da igreja primitiva, hoje está sendo desprezada, em favor de um falso evangelho, triunfalista e completamente deturpado. O sangue que Jesus derramou por nós foi relegado e a cegueira espiritual se alastra, dando espaço a uma pregação que somente enfatiza o bem-estar humano, como a Teologia da Prosperidade. Ensinavam a examinar as mensagens e profecias e expunham suas críticas contra os erros, pois o foco era a Palavra; hoje alguns ensinam que devemos ignorar as heresias e os falsos profetas, pois não podemos “julgar”: As Escrituras nos diz que os discípulos de Jesus advertiam o povo, de como deveria ser o culto, visando a adoração a Deus, a comunhão entre o corpo de Cristo, utilizar os dons para a edificação da igreja e não para ostentação, um culto sem confusão, com ordem e decência (1Co 14.33). Seu foco era as Boas Novas. Combatiam o mundanismo, lutavam contra o mal, ensinavam a não tolerar erros, pecados, falsos profetas e heresias. Parte da igreja de hoje condena os que buscam denunciar tais coisas, ignorando as diretrizes bíblicas. Reprovar heresia virou sinônimo de “murmuração” ou “crítica” para os que dão espaço para estes erros. Pregavam a Nova Aliança do Senhor Jesus; os pregadores que não têm compromisso com Palavra não pregam o Novo Testamento. Há uma enorme diferença entre uma mensagem sólida, cuja essência é Jesus Cristo e este crucificado (1Co 2.2), e uma pregação em que há barulho demasiado, emocionalismo sem unção, carnalidade, com palavras que impressionam, mas destituídas de conteúdo, que não trazem edificação, reflexão, arrependimento, transformação. Mensagens aparentemente bíblicas, mas sem cruz e sem Jesus. Literalmente sem Jesus, visto que os pregadores modernos concedem visível destaque ao Antigo Testamento, pois pouco ouvimos alguma referência sobre o Novo Testamento sendo citadas em suas mensagens. Os apóstolos honravam a Deus e à sua Palavra. A mensagem proclamada pela igreja primitiva era Cristo crucificado (cristocêntrica), e não historinhas, invencionices, antropocentrismo, busca exarcebada por milagres, práticas do tempo da lei, misticismo e sincretismos. Algumas pessoas hoje não contentam com o que é simples, em apenas viver para Deus, elas querem viver algo mais, e por isso demonstram simpatia e receptividade aos pregadores contemporâneos. Mas graças a Deus hoje ainda encontramos pessoas que fazem a diferença, que resplandecem como luz no meio das trevas que tomam conta do mundo, que defendem a sua fé a qualquer custo, que zelam realmente pela Palavra de Deus, que estão dispostos a permanecer na Verdade mesmo que esta venha a desagradar as pessoas. Antes, desejam ardentemente agradar a Deus (Ef 6.6; Gl 1.10 ). No meio de tanta apostasia, falsos ensinos, evangelhos estranhos, ainda encontramos quem prega, quem ama, e quem suporta a sã doutrina. Pessoas comprometidas com Deus, que não pregam a si mesmo, mas pregam a Cristo Jesus, o Senhor (2Co 4.5), que é a essência do Evangelho. (Alisson Bruno)
10 CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA QUE SATANÁS GOSTA!
10 CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA QUE SATANÁS GOSTA! 1°. A igreja que Satanás gosta não é cristocêntrica. Muito pelo contrário, ela não prega Cristo. 2°. A igreja que Satanás gosta não proclama evangelho, nem tampouco anuncia a necessidade do pecador se arrepender de seus pecados, mediante a fé em Cristo Jesus. 3°. A igreja que Satanás gosta vende indulgências, barganhando com Deus fórmulas mágicas para o enriquecimento e prosperidade de todos aqueles que desejam ser abençoados. 4°. A igreja que Satanás gosta visa somente a satisfação do homem em todas as suas dimensões deixando de lado a necessidade de arrependimento e conversão por parte do pecador. 5°. A igreja que Satanás gosta não proclama a salvação pela graça, mas sim pelos méritos do ofertante ou dizimista. 6°. A igreja que Satanás gosta não valoriza a Palavra de Deus, antes, relativiza as Escrituras considerando-as desnecessárias ao amadurecimento do cristão. 7°. A igreja que Satanás gosta é aquela que coloca em pé de igualdade os apóstolos da modernidade e as Escrituras Sagradas. 8 °. A igreja que Satanás gosta é aquela que se preocupa em construir templos suntuosos e nababescos, deixando de lado o trabalho missionário. 9°. A igreja que Satanás gosta é antropocêntrica, ensimesmada e focada na satisfação de todas as vontades humanas e jamais prega a cruz. 10°. A igreja que Satanás gosta ama cantar os sucessos gospel, mas odeia estudar as escrituras e viver em santidade. (Renato Vargens)
VOCÊ É UM CRISTÃO BOM EM ATIRAR PEDRAS?
VOCÊ É UM CRISTÃO BOM EM ATIRAR PEDRAS? "E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela" (João 8.5,7 ACF) Por André Sanchez Somos exímios atiradores de pedras. Mas não gostamos de atirá-las ao vento ou em alvos próprios para esse fim. Gostamos de atirar pedras em pessoas. Foi o que queriam fazer os escribas e fariseus quando trouxeram a Jesus uma mulher pega em flagrante adultério – surpreendentemente o homem que cometera adultério com essa mulher não foi levado. O que os escribas e fariseus tinham nas mãos? Pedras prontas a serem atiradas, aguardando apenas uma palavra de ordem para fazê-lo. Qualquer semelhança conosco NÃO é mera coincidência. Sem algum cuidado de nossa parte, somos também assim como os escribas e fariseus, sem por nem tirar! Temos as nossas pedras sempre em mãos para poder atirá-las nas pessoas. Basta uma oportunidade… Porém, vemos que Jesus tira as pedras de nossas mãos quando nos impacta com Sua palavra. Foi o que Ele fez com os escribas e fariseus: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” (João 8.7). Sim, Ele no faz ver que não podemos atirar pedras endereçadas a ferir pessoas. Isso porque nós fomos, somos ou até seremos como elas ou até piores do que elas! Não temos “moral” para aplicar e executar esse julgamento. Por isso, diante da Palavra de Deus, nenhuma pedra deve ficar em nossas mãos. Se alguma pedra ficar é porque não temos a palavra do Senhor em nós! E isso é muito sério, pois até mesmo entre escribas e fariseus – que eram religiosos hipócritas e reprovados por Deus – não se achou pedra alguma após a impactante palavra do Senhor Jesus. Nenhum deles ousou atirar suas pedras. “Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.” (João 8.9). Se nós insistimos e atiramos pedras em pessoas somos piores que escribas e fariseus, que largaram as suas pedras! No lugar das pedras Jesus ensina o perdão, o cuidado, a disciplina, a restauração. Impressionantemente, Jesus faz tudo isso sem concordar com o pecado que a mulher – agora ex-adúltera – tinha cometido. Ele a acolhe, Ele a disciplina, Ele a exorta, Ele a perdoa, Ele lhe dá uma nova oportunidade, e tudo isso em apenas um ato e uma frase: “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” (João 8.10-11). ● ‹‹Da mesma forma que à mulher, Deus diz aos atiradores de pedras como nós: larguem as pedras, vão e não pequem mais›› SEJA UM CRISTÃO BOM EM NÃO ATIRAR PEDRAS! Pense nisso! "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça" (Romanos 5.20 ACF)

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

JONATHAN EDWARDS E JOHN WESLEY
JONATHAN EDWARDS E JOHN WESLEY Talvez você tenha percebido que John Wesley e Jonathan Edwards nasceram no mesmo ano (1703), e caso não tenha percebido, agora ficou sabendo. Mas essa era apenas uma das coincidências desses dois gigantes da história da igreja. John Wesley, nascido em Epworth na Inglaterra, foi um clérigo anglicano, teólogo, missionário, trilhou de certa forma medicina em seus estudos naturais, e tornou-se o fundador do movimento metodista. Jonathan Edwards, nascido em East Windsor nos Estados Unidos, foi um clérigo congregacional, teólogo, missionário, e foi um dos maiores filósofos de seu país. John Wesley era de linha arminiana, e sua influência chegou a tornar-se um ramo teológico-soteriológico denominado "wesleyano". Jonathan Edwards era um calvinista convicto, que propagou sua teologia-soteriológica por todo o país. A diferença desses homens, estava em sua soteriologia, um era arminiano, e outro era calvinista. Porém, ambos foram instrumentos na mão do Senhor, para trazer salvação, avivamentos, e redenção a nível nacional e internacional. Wesley era um homem culto e com grande sabedoria dos escritores clássicos e artes liberais, e da mesma forma Edwards, que chegou a caminhar pela filosofia, da qual Wesley também era conhecedor. Jonathan Edwards chegou a assumir a presidência da Universidade de Princeton, que na época era chamada de Colégio de Nova Jersey. O movimento metodista, fruto de John Wesley, estabeleceu e criou Universidades posteriormente. Mas o ponto mais importante de tudo na vida desses dois homens, não era a erudição deles, mas o quebrantamento e humildade. John Wesley foi, se não o maior, um dos maiores avivalistas que a Inglaterra já teve, um homem que incendiou o seu país. Atraía multidões para o ouvir, tanto em locais fechados quanto abertos. E não somente isso, montava em seu fiel cavalo, e percorria as ruas, campos, cidades, vilas, pregando e evangelizando seus compatriotas. Jonathan Edwards foi um dos maiores avivalistas dos EUA. Um dos seus sermões "Pecadores nas mãos de um Deus irado", é mundialmente conhecido. O impacto daquele sermão, era o que ocorria quando Edwards foi usado por Deus: gritos, gemidos, pessoas em êxtase, arrependimento, quebrantamento resultando em salvação. Em seu diário, John Wesley conta que presenciou e foi testemunha ocular de experiências como as que Edwards também experimentou em suas pregações. Wesley via pessoas gritando, chorando, caindo como "acertadas por um raio", algumas desmaiavam, tudo como resultado de suas pregações. Assim como Jonathan Edwards foi questionado sobre esses fatos, John Wesley também o foi. E ambos se colocaram do mesmo lado afirmando que: sim, tais fatos ocorrem, sob o poder do Espírito, resultando em salvação e transformação de vida. Edwards escreveu o livro "A Verdadeira Obra do Espírito", onde explica que essas coisas ocorriam e de que maneira nenhuma contradizia as Escrituras. Da mesma forma fez Wesley, mas não com um livro especificamente, mas em cartas, relatos em seu diário, afirmando que sim, todos esses efeitos extraordinários, eram o Espírito Santo atuando em pecadores, trazendo consciência do pecado, quebrantamento, arrependimento e salvação. Ambos tiveram experiências com Deus sobrenaturais, ou ouviram pessoas que tiveram sonhos, visões, e coisas que fugiam a capacidade natural humana de compreender. Mas uma coisa sabemos: Wesley era o "vaso de Deus" arminiano na Inglaterra, e Edwards era o "vaso de Deus" calvinista na Nova Inglaterra. Isso nos faz pensar que, apesar de nossas divergências teológicas-soteriológicas, o Espírito Santo não está preso a isso. Ele usa quem quer, da forma que quer, na hora que quer. Parafraseando Paul Washer, a questão sempre foi o novo nascimento e regeneração, e esses homens sabiam muito bem que, para se herdar o reino de Deus, era necessário nascer de novo! Pense nisso! Israel Reis

terça-feira, 21 de novembro de 2023

A SALVAÇÃO DE ADÃO & EVA
Salvos pela graça Introdução I. ANTES DA LEI Adão e seus descendentes foram salvos, e qual seria a regra para eles serem salvos já que na época deles não havia lei e muito menos graça. Eles tinham sim uma lei, que era a de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, apesar de não terem ainda "a Lei" que seria dada a Moisés. E além disso, como todos os homens que vieram depois deles, Adão e Eva tinham "a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se" (Rm 2:15). Lembre-se de que ao ser criado à imagem e semelhança de Deus o ser humano traz em si princípios morais que em todas as culturas são respeitados, embora sempre muito acima daquilo que o homem consiga cumprir. Assim você irá encontrar ao longo da história e em diferentes povos e culturas leis justas, como era o Código de Hamurabi ou aquelas que regem uma tribo em alguma região remota da Amazônia ou do continente africano. Se o ser humano fosse deixado neste mundo em um ringue de vale-tudo ele teria teria desaparecido do planeta. Então nunca se esqueça: Todos os povos têm um código moral que é sempre mais elevado do que eles possam alcançar. Só isso já demonstra que há um Deus acima do homem. ▪︎ "Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim" (Eclesiastes 3:11) ▪︎ É um erro pensar que a Lei, dada depois a Moisés, ou qualquer outra lei que os homens tivessem antes ou depois dela tenha poder de salvar. NENHUMA LEI SALVA. A lei é a placa de contramão. Ela só acusa você de estar indo para direção errada, mas não tem poder de manobrar seu caminhão na rua estreita. Então esqueça a ideia de lei como meio de salvação, porque até mesmo os povos que nunca tiveram contato com a Lei mosaica só poderão ser salvos se reconhecerem que são incapazes disso e apelarem para a graça e misericórdia de Deus. ● Quanto à graça, Adão e Eva foram os primeiros a escutar o evangelho da graça da boca do próprio Deus, quando ele anunciou um que pisaria a cabeça da serpente. E também foram os primeiros beneficiados pela graça por meio desse sacrifício que ainda era futuro, prefigurado na vestimenta de pele (singular) que Deus proveu sacrificando um animal inocente para cobrir o pecado do homem e salvar o pecador. Depois da queda Deus guardou Adão e Eva para que não tomassem do fruto da árvore da vida e vivessem assim pecadores arruinados para sempre. Isso foi um ato de graça e proteção. Eva também professa sua confiança em Deus já fora do Éden, e o testemunho de seus lábios era a evidência de alguém crente e temente a Deus: ▪︎ "E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem. E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; ENTÃO SE COMEÇOU A INVOCAR O NOME DO SENHOR" (Gênesis 4:1,25-26) ● Portanto é da linhagem de Adão e Eva, não da descendência ímpia de Caim, que Deus iria suscitar um povo que invocasse o seu nome, como explica também J. G. Bellett no texto a seguir: ▪︎ "O pecado, no entanto, rapidamente contaminou a terra, e Deus ficou fora disso. Se Adão preserva sua santidade é por ser um um estrangeiro com Deus no mundo, e é isso que ele faz. Ao ouvir a história da semente da mulher, que seria ferida e iria ferir [a cabeça da serpente] (isto é, o evangelho de um Cristo vitorioso crucificado e ressuscitado), Adão é redimido, e, como um pecador salvo, ele retorna a Deus da escuridão e distância onde a culpa o havia colocado. Mas depois disso ele nunca é visto como buscando a cidadania na terra fora do Jardim no Éden. Nós não o encontramos com Caim e sua família e sua progênie mundana, na cidade de Enoque, no meio do seu trânsito e prazeres, mas com Sete e aquela casa que invoca o nome do Senhor e não tem memorial na terra, mas aqui apenas seu sepulcro. Porque o Senhor Deus não tinha agora nenhuma obra de Suas mãos para ser deleite e glória dele, como antes tivera." - (Strangership and Citizenship" - J. G. Bellett) (Mario Persona) *** REFLEXÃO II. O PROTO-EVANGELHO Se Adão e Eva tivessem obedecido ao mandamento de Deus sobre a árvore proibida, eles seriam transformados de glória em glória, de um estado de justiça não testada para um estado de justiça testada e confirmada. Eles estariam completa e eternamente vestidos com uma santidade que nunca seria manchada, uma beleza que nunca seria arruinada e uma glória que nunca desapareceria. Mas, claro, sabemos que não foi isto que aconteceu. Eles careceram da glória que Deus pretendia para eles. E então veio o ruído de passos no jardim. Eles entenderam que o pior cenário possível para um pecador é ser encontrado nu diante de Deus, então eles se apressaram para fazer roupas para si mesmos, juntando algumas folhas. Era para eles serem vestidos por Deus com vestes reais de sua justiça e glória, mas o melhor que puderam fazer foi vestirem-se de folhas da figueira no quintal. E as folhas de figueira simplesmente não cumpriram seu papel. Eles estavam tentando esconder sua vergonha, mas sua solução incômoda, inadequada e auto estilizada claramente não funcionou. ▪︎ Então, o que Deus fez? “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu” (Gênesis 3.21). Ao vesti-los com as peles de um animal inocente, Deus demonstrou como seria possível o seu povo um dia ser vestido no esplendor real que Ele pretendia para Adão e Eva. Um dia Ele lidaria com o pecado humano de maneira abrangente e permanente por meio da morte expiatória de um Cordeiro precioso e perfeito. ▪︎ Esta esperança de ser vestido — retratada nas roupas de peles feita para Adão e Eva, mais tarde nas roupas do sumo sacerdote, e prometida pelos profetas — começou a se tornar uma realidade quando Jesus se submeteu não apenas a nascer como um bebê nu, mas para ser despido em sua crucificação. Jesus vivenciou a humilhação da nudez para que você e eu pudéssemos vivenciar a glória de estarmos vestidos. A SALVAÇÃO ANTES DA LEI "E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem. E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante" (Gênesis 4:1-5) Abel foi o segundo filho de Adão; Ele foi um pastor de ovelhas (v.2) Ele ofereceu a Deus um sacrifício agradável; A oferta de seu irmão, Caim, foi rejeitada; Após este incidente, Caim matou Abel - o 1º homicídio da história; ▪︎ "E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta" (Gênesis 4:4) COMO ABEL SABIA O QUE AGRADARIA A DEUS? ● Curiosamente, esta atitude de Abel trouxe salvação para ele. Veja : ▪︎ "Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala" (Hebreus 11:4 ACF) Pela fé… ser justo… aprovação de Deus; Onde a graça de Deus entra aqui? ​ Como é possível alguém ser salvo em um tempo em que a Palavra de Deus ainda não havia sido escrita? Como é possível alguém oferecer um sacrifício quando Moisés ainda não havia escrito a Lei? COMO SER SALVO? A partir do momento em que a bendita promessa foi feita (Gn 3.15), os redimidos do Senhor eram salvos, eram trazido para um relacionamento com Deus, através da FÉ na semente da promessa de Cristo. O PROTO-EVANGELHO ▪︎ "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênesis 3:15) Não havia nenhuma promessa de que, se alguém obedecesse, seria salvo; Não havia a Lei ainda; A obediência e culto a Deus na época de Abel, segundo filho de Adão e Eva, era com base na FÉ, na crença na promessa gratuita e graciosa de que alguém mudaria completamente o estado de suas almas caídas diante de Deus; No pacto das obras, sob o qual viveram seus pais, ele se manteria salvo na presença de Deus tão somente por obedecer a ordem de não comer da árvore; Mas agora, debaixo de um outro pacto, o Pacto da Graça, Abel e todos os demais seres humanos só eram aceitos por Deus por meio da FÉ na promessa do descendente de Eva que viria para destruir os efeitos do veneno da serpente na humanidade; Jesus cumpriu isso quando recebeu a ira de Deus contra a humanidade na cruz do calvário; Então, na época de Abel, a aceitação (prévia) de Cristo por meio da fé era o que trazia a pessoa à salvação; É por isso que, em, lemos: ▪︎ "Pela FÉ Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala" (Hebreus 11:4 ACF) ● Este meio de salvação em sua natureza geral sempre foi o mesmo em todas as eras e debaixo das diferentes dispensações e pactos até hoje. Ninguém foi, é ou será salvo com base em suas próprias obras. A salvação sempre foi, é sempre será por meio da fé de que Jesus veio para pagar pelos meus pecados; Nunca houve um outro meio de salvação. ● Abel e Caim aprenderam com seus pais a oferecer um culto a Deus: "E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta" (Gênesis 4:3-4) O PRIMEIRO ANÚNCIO DA REDENÇÃO a) A redenção Prometida (Gn 3.15). "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar", Isto é, haverá uma luta entre o homem e o poder que causou sua queda. ESTE LHE FERIRÁ A CABEÇA: O homem será vitorioso por meio do seu representante, o FILHO DO HOMEM cf. (At 10.38; 1Jo 3.8). E VOCÊ LHE FERIRÁ O CALCANHAR: mas a vitória será obtida com sofrimento, por meio da morte do descendente da mulher, CRISTO cf. (Gl 4.4; Is 7.14; Mt 1.21). b) A redenção figurada - O Senhor imolou a vítima do primeiro sacrifício a fim de vestir o primeiro casal culpado: Um quadro da regeneração da consciência culpada por meio do SACRIFÍCIO DE SANGUE. ▪︎ "Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; E SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO" (Hebreus 9:19-22 ACF) SACRIFÍCIO DE SANGUE Para obter essas peles, alguns animais tiveram que morrer. Em outras palavras, Deus sacrificou um animal para cobrir o pecado deles. ● Desde o princípio, Deus declarou que o pagamento pelo pecado é a morte, e assim o sangue deve ser derramado para cobrir o pecado: "Pois a vida da carne está no sangue, e eu o dei a vocês para fazerem propiciação por si mesmos no altar; é o sangue que faz propiciação pela vida" (Levítico 17:11) ▪︎ De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão cf. (Hebreus 9:22) No entanto, a solução de sacrificar touros, cabras e cordeiros pelos pecados de cada pessoa era uma correção temporária. ▪︎ "Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hebreus 10:4 ACF) UM SACRIFÍCIO PERFEITO Isso significava que um humano era necessário para morrer pelo pecado dos humanos. Mas todos os humanos são pecadores, então outra pessoa cheia de pecado morrendo por nós simplesmente não funcionaria. UM HUMANO SEM PECADO ERA NECESSÁRIO Mas desde Adão, todo ser humano é cheio de pecado, então como poderia um homem sem pecado existir? O único caminho era se Deus fizesse isso sozinho. O próprio Deus se tornou homem: Jesus significa “o SENHOR salva” e morreu por nós em nosso lugar. Portanto, quem aceita o sacrifício de Jesus em seu nome é coberto pelo seu sangue e é salvo. ▪︎ "Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial" (I Coríntios 15:45-49 ACF) ▪︎ "No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor" (Romanos 5:14-21 ACF) (Israel Reis) *** Conclusão III. ADÃO E EVA FORAM SALVOS PELA GRAÇA DE DEUS? Essa pergunta tem duas partes. Primeiro Adão e Eva foram salvos? Segundo, como foram salvos? ● Em primeiro lugar, podemos dizer que Eva foi salva. Deus disse à serpente, que é Satanás (Ap. 12:9): “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). A “mulher” é Eva cf. (Gn 3:1-2,4,6,12-13,16). Através da Queda, Adão e Eva aliaram-se a Satanás e uniram-se a ele em seu ódio contra Deus. Quando Deus colocou inimizade entre Satanás e a “mulher”, Eva, ele estava restaurando a amizade pactual que tinha com ela antes da Queda. Visto nessa luz, as “túnicas de pele” (Gn 3:21), que o Senhor fez e com as quais a vestiu, falam das VESTIMENTAS DA SALVAÇÃO, como a igreja tem tradicionalmente ensinado. Não é surpresa que Eva confesse que os filhos que mais tarde tiveram das mãos do Todo-poderoso (Gn 4:1,25). Assim, a vinda de Deus para encontrar Eva (Gn 3:8) fala de sua vinda graciosamente para buscar e salvar o que se havia perdido cf. (Lucas 19:10). Claramente, Eva foi salva. ● Em segundo lugar, não somente Eva, mas também Adão foi salvo. Eva é proeminente em reconhecer que Deus concedeu o nascimento de Caim e Sete (Gn 4:1, 25), mas devemos pensar que Adão não desempenhou nenhum papel na escolha do nome dos seus filhos, confessando assim Jeová como o Deus que dá a vida? Similarmente, Deus não vestiu apenas Eva, mas também Adão naquelas “túnicas de pele” (Gn 3:21), que simbolizam a salvação. Além do mais, Deus veio não somente até Eva, mas a Adão também para mostrar-lhes seu pecado e miséria do qual Ele poderia libertá-los (3:8ss.). ▪︎ Mas se Adão e Eva foram salvos, devemos perguntar como foram salvos. Certamente não foi por seu “livre-arbítrio” ou por seus esforços. Quando Deus veio para salvá-los, eles se esconderam de Deus (Gn 3:8) e apresentaram escusas para o pecado cometido (Gn 3:12-13). ▪︎ Foi Deus, e não eles, que os salvou. Deus disse: “Porei inimizade entre ti e a mulher” (Gn 3:15). Adão e Eva não tinham poder ou vontade para se livrar do domínio de Satanás. Somente Deus poderia e somente Deus os libertou. Mas não somente foi a salvação deles totalmente de Deus; foi também totalmente pela graça. Nossos pais tinham desobedecido ao mandamento de Deus e comido do fruto proibido. Eles creram no diabo, e duvidaram do Deus vivo e verdadeiro, que os tinha criado e entrado em comunhão com eles. Assim, a salvação deles poderia ser apenas pela misericórdia e dom soberano de Deus. E visto que a salvação foi totalmente pela graça, deve ter sido também pela fé (Ef 2:8). Adão e Eva receberam de Deus A FÉ para crerem na semente vindoura da mulher, Cristo, que esmagaria a cabeça de Satanás na cruz. E nós, e todos do povo de Deus em todas as épocas, somos salvos da mesma forma que os nossos primeiros pais." (Angus Stewart) IV. A TRANSFERÊNCIA DA CULPA ▪︎ Após pecarem contra Deus, e serem questionados pelo Criador, Adão e Eva deram respostas que mostraram a incapacidade deles em resolver o problema do pecado, pois ambos transferiram suas culpas para terceiros (Gn 3.12,13). Nesse contexto, Deus havia providenciado uma solução que foi ao encontro do drama do casal: cobrir a sua nudez com a pele de um animal (Gn 3.21). Naquele instante, o Criador "transferiu" a culpa pelo pecado dos nossos primeiros pais para um animal inocente, cujo ato simbolizava o sacrifício perfeito de Cristo para salvar a raça humana, "cobrindo a nudez" do pecado do homem (Hb 9.22b). ▪︎ Foi Deus quem primeiro derramou sangue. Em Gênesis 3.21, lemos que Ele fez túnicas de peles para Adão e Eva. É óbvio que Deus providenciou essas peles matando animais, e o padrão de sacrifício animal do Velho Testamento certamente poderá sustentar essa conclusão. Assim, a questão que nos encara é: "Por que Deus matou os animais? Por que o derramamento de sangue?" Quando Adão pecou, não apenas ele, mas sua esposa, toda a sua descendência e a criação inteira (a terra e todos os seus habitantes) foram afastados de Deus. Essa alienação e a sua rebelião afetaram os animais, assim como os homens, o que pode ser facilmente visto pelo fato de que os animais, que deveriam comer apenas ervas (Gênesis 1.30), agora comeram uns aos outros. Adão não estava em comunhão com Deus. Estava com medo. Sentiu a sua nudez e a ira iminente de Deus sobre ele (Gênesis 3:7-8). Seguindo isso, em (Gênesis 3), vemos o pronunciamento do julgamento de Deus e de todas as penalidades do pecado. Mas, no meio desse julgamento, vemos um ato de Deus (fez túnicas de pele) para prover uma necessidade do homem (e eu estava com medo, por que eu estava nu; e eu me escondi). Agora, essa foi uma atividade encerrada em si mesma ou isso teve um significado mais profundo? De acordo com (Hebreus 10) e muitas outras Escrituras, esse primeiro derramamento de sangue teve um significado mais profundo e mais maravilhoso. Vemos que os sacrifícios de sangue tiveram uma relação com a purificação do pecado (Hebreus 10.1-2). Aprendemos que o sangue de touros e bodes não podem tirar os pecados (Hebreus 10.4). Então, aprendemos que o sangue de Cristo de fato tira o pecado cf. (Hebreus 10.10; 13.12). Agora, com essas duas verdades opostas em mente, retorne a Hebreus 10.1 e você verá a proposta de Deus ao sacrificar os animais (derramando seu sangue) e todo sacrifício do Velho Testamento. Foi para testemunhar (em símbolo) o sacrifício reconciliador de Cristo. Pense nisso! Eles foram os dois únicos seres humanos que sabiam de Deus antes de se tornarem manchados com o pecado. Como resultado, provavelmente conheciam Deus de melhor forma depois de sua queda do que qualquer um de nós hoje. Adão e Eva definitivamente acreditavam e dependiam de Deus. Deus continuou a falar com eles e cuidar de suas necessidades depois da queda. Sabiam da promessa de Deus de que Ele providenciaria um Salvador (Gênesis 3:15). Deus fez túnicas de pele para Adão e Eva depois da queda (Gênesis 3:21). Muitos estudiosos entendem isso como o primeiro sacrifício animal, prenunciando a eventual morte de Cristo na cruz pelos pecados do mundo. Colocando esses fatos juntos, parece que Adão e Eva foram salvos e, de fato, foram para o céu/paraíso quando morreram. ▪︎ A salvação requer o perdão dos pecados - O decreto de Deus em relação à desobediência seria a morte de quem desobedecesse. Adão e Eva morreriam no dia em que tomassem do fruto proibido para comer (Gn 2.16-17). Esta morte não foi esclarecida se seria espiritual ou física. A morte espiritual não passava na cabeça deles, pois seria inadmissível viver sem Deus. Acredito que eles pensavam que morreriam fisicamente, tão logo provassem do fruto. Entretanto isso não aconteceu e o que perceberam foi a sua nudez. Talvez eles pensassem que a morte os privaria de permanecer no jardim, mas ainda assim estariam com Deus. Nada disso se concretizou e o que eles perderam foi a comunhão com Deus. ▪︎ Quem morreu foi um animal e a sua pele serviu para que Deus cobrisse a sua nudez (Gn 3.21). Deus mostrou para eles a origem de todo o cerimonial de sacrifício de animais, a fim de que o perdão dos pecados fosse concedido ao homem. Isso apontava para Cristo, o nosso Cordeiro pascal e, ao mesmo tempo, ensinava ao homem que nada do que ele fizesse poderia tornar a ter a mesma comunhão inicial com o Pai. Somente em Jesus teríamos essa bênção novamente (Is 61.10; Rm 6.23). ▪︎ Para responder à pergunta inicial precisamos entender como funciona o processo de salvação: ao homem está decretado morrer em seus delitos e pecados (Ef 2.1) e viver uma vida eterna sem Deus, a não ser reconheça que é pecador, confesse seus pecados e aceite que o sacrifício de Cristo Jesus é o único suficiente para que seus pecados sejam perdoados (1Jo 1.9). Ao fazer isso ele encontra o perdão de Deus, terá de conviver com as consequências dos seus atos, mas terá a garantia de morar eternamente com Deus, quando sua passagem pela Terra terminar ou ser arrebatado por Cristo (II Co 5.21). Acredito que Adão e Eva estejam na mesma situação de todos os homens e mulheres do antigo testamento. Eles admitiram a sua culpa, creram que somente o sacrifício por sangue os livraria do castigo do pecado, realizaram sacrifícios de animais, para substituir as suas próprias vidas e, principalmente, creram que a profecia de (Gn 3.15), aconteceria um dia e, de uma vez por todas, ficariam livres do pecado e tornariam a ter comunhão perfeita com Deus. E o mais importante foi o que passara para seus filhos como ensinamento cf. (Gn 4.3-4). ▪︎ Satanás esmagado e o pecado vencido. Deus anunciou no Éden o que se denomina de 'protoevangelho', isto é, a primeira vez na história em que é proclamado o projeto definitivo de Deus para a salvação do ser humano. O Altíssimo jamais abandonaria o ser humano à própria sorte. Embora Satanás tentasse eliminar o homem de vez, seu intento não passou de uma simples tentativa de "morder o seu calcanhar" (Gn 3.15). Mas, por intermédio da salvação outorgada na cruz. Cristo esmagou a cabeça da "Serpente" provendo a solução definitiva para o estado caído do ser humano. A peçonha do pecado que Satanás tentou passar à humanidade foi aniquilada pela morte redentora de Cristo. O Criador prometeu salvação e deseja que todo ser humano seja salvo (1Tm 2.3,4), apesar da condição de rebelado, de pecador e de inimigo de Deus. ▪︎ "E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo" (Hebreus 2:14 ACF) Solus Christus!
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