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sábado, 26 de janeiro de 2019

Introdução à Lógica II


Lógica e argumentação











Porque será o Homem um ser mortal? Quem criou o Homem? De onde viemos e para onde vamos? Será a democracia a melhor forma de governo? O que significa ser livre no mundo moderno? Estas e muitas outras perguntas constituem questões sobre as quais o Homem pensa e às quais procura dar respostas. 



Ao responder-lhes, o Homem constrói argumentos que podem ser verdadeiros ou falsos, convincentes ou não e, por vezes, enganosos, uma vez que o ser humano não erra apenas em relação à informação de que dispõe, como também no seu próprio pensamento. Daí a importância da lógica. Com base na lógica, não só distinguimos os argumentos válidos dos inválidos e compreendemos por que razão os mesmos são correctos ou incorrectos.




Tratando-se de uma temática que mereceu atenção na disciplina de Português, procuraremos apenas recordar-te alguns aspectos que consideramos pertinentes no contexto da Filosofia.




O que é argumentar?


Argumentar é fornecer argumentos ou razões que sejam a favor ou contra uma determinada tese. Assim definida, a argumentação constitui um acto, por um lado, de pensamento e de discurso, o que implica a produção de proposições, ou seja, enunciados, teses e opiniões que requerem justificações e provas demonstrativas. E, enquanto tal, é objecto de estudo da lógica.








Por outro lado, a argumentação constitui um acto de comunicação em que o interlocutor procura não só expor, como também partilhar com o seu público-alvo, as suas ideias ou opiniões sobre determinados assuntos; é, com efeito, a arte de persuadir e convencer um dado auditório. Assim, enquanto tal, a argumentação é um acto comunicacional, utilizando um discurso argumentativo e também a retórica (arte de bem falar e argumentar). O discurso filosófico é, por sua vez, um discurso comunicacional que utiliza raciocínios argumentativos.








Em suma, na argumentação, a produção de proposições ou enunciados é um processo que está ligado a princípios e regras lógicas, o que nos permite aprender a argumentar de forma coerente e, consequentemente, de forma correcta. Por isso, a Filosofia interessa-se pela argumentação uma vez que ela constitui matéria de investigação e reflexão e é, também, forma particular do seu discurso. A argumentação é a arte de persuadir e convencer a um dado auditório.



Será a argumentação o mesmo que a demonstração?


Como acabámos de ver, tratando-se de um discurso que visa partilhar e expor argumentos com um público-alvo, a argumentação tem também como objectivo fornecer argumentos de carácter persuasivo. E, por isso, a argumentação comunicacional e persuasiva distingue-se da demonstração. Na argumentação, ao fornecermos argumentos, recorremos à retórica e não se trata de um monólogo, mas sim de um diálogo comunicativo, no qual pretendemos persuadir um auditório, que reconhecemos como nosso interlocutor e do qual esperamos adesão: trata-se de um acto pessoal dirigido a indivíduos.




A demonstração é, por sua vez, um processo acima de tudo impessoal, cuja validade depende unicamente das deduções efectuadas; é um processo independente do sujeito e orador e diz respeito à validade de uma conclusão que parte das premissas com que se relaciona. A lógica é a área da Filosofia que estuda os argumentos demonstrativos; o seu objectivo, corno jã estudaste na 11ª classe, é compreender e demonstrar a validade dos argumentos. Para a lógica, um argumento é válido quando a conclusão do mesmo decorre dos argumentos que o sustentaram. A lógica é o estudo dos argumentos válidos e o seu interesse é estabelecer as regras dos raciocínios válidos e avaliar argumentos (como recordarás, para a lógica, o que é importante é reconhecer a validade dos argumentos e não verificar se as proposições que os constituem são verdadeiras ou não, ou seja, se estas estão conforme a realidade).




O que é a persuasão?


Trata-se de um discurso que:




  • recorrendo à sedução, apela mais ao sentimento, ao coração, ao inconsciente do que à razão; utiliza argumentos passionais ou preferenciais;

  • tem por objectivo tornar algo apetecível, desejável, agradável. Por isso, a sua função é, além de impor um desejo, criar uma necessidade de forma fictícia.





Vários são os exemplos de um discurso persuasivo, tais como o discurso político e o discurso publicitário, que encontramos na rádio e na televisão: «Vive e ajuda a viver!», etc.







Introdução à Lógica II

Lógica e argumentação

Porque será o Homem um ser mortal? Quem criou o Homem? De onde viemos e para onde vamos? Será a democracia a melhor forma de governo? O que significa ser livre no mundo moderno? Estas e muitas outras perguntas constituem questões sobre as quais o Homem pensa e às quais procura dar respostas. 
Ao responder-lhes, o Homem constrói argumentos que podem ser verdadeiros ou falsos, convincentes ou não e, por vezes, enganosos, uma vez que o ser humano não erra apenas em relação à informação de que dispõe, como também no seu próprio pensamento. Daí a importância da lógica. Com base na lógica, não só distinguimos os argumentos válidos dos inválidos e compreendemos por que razão os mesmos são correctos ou incorrectos.
Tratando-se de uma temática que mereceu atenção na disciplina de Português, procuraremos apenas recordar-te alguns aspectos que consideramos pertinentes no contexto da Filosofia.

O que é argumentar?


Argumentar é fornecer argumentos ou razões que sejam a favor ou contra uma determinada tese. Assim definida, a argumentação constitui um acto, por um lado, de pensamento e de discurso, o que implica a produção de proposições, ou seja, enunciados, teses e opiniões que requerem justificações e provas demonstrativas. E, enquanto tal, é objecto de estudo da lógica.

Por outro lado, a argumentação constitui um acto de comunicação em que o interlocutor procura não só expor, como também partilhar com o seu público-alvo, as suas ideias ou opiniões sobre determinados assuntos; é, com efeito, a arte de persuadir e convencer um dado auditório. Assim, enquanto tal, a argumentação é um acto comunicacional, utilizando um discurso argumentativo e também a retórica (arte de bem falar e argumentar).

O discurso filosófico é, por sua vez, um discurso comunicacional que utiliza raciocínios argumentativos.
Em suma, na argumentação, a produção de proposições ou enunciados é um processo que está ligado a princípios e regras lógicas, o que nos permite aprender a argumentar de forma coerente e, consequentemente, de forma correcta. Por isso, a Filosofia interessa-se pela argumentação uma vez que ela constitui matéria de investigação e reflexão e é, também, forma particular do seu discurso. A argumentação é a arte de persuadir e convencer a um dado auditório.

Será a argumentação o mesmo que a demonstração?

Como acabámos de ver, tratando-se de um discurso que visa partilhar e expor argumentos com um público-alvo, a argumentação tem também como objectivo fornecer argumentos de carácter persuasivo. E, por isso, a argumentação comunicacional e persuasiva distingue-se da demonstração. Na argumentação, ao fornecermos argumentos, recorremos à retórica e não se trata de um monólogo, mas sim de um diálogo comunicativo, no qual pretendemos persuadir um auditório, que reconhecemos como nosso interlocutor e do qual esperamos adesão: trata-se de um acto pessoal dirigido a indivíduos.
A demonstração é, por sua vez, um processo acima de tudo impessoal, cuja validade depende unicamente das deduções efectuadas; é um processo independente do sujeito e orador e diz respeito à validade de uma conclusão que parte das premissas com que se relaciona. A lógica é a área da Filosofia que estuda os argumentos demonstrativos; o seu objectivo, corno jã estudaste na 11ª classe, é compreender e demonstrar a validade dos argumentos. Para a lógica, um argumento é válido quando a conclusão do mesmo decorre dos argumentos que o sustentaram. A lógica é o estudo dos argumentos válidos e o seu interesse é estabelecer as regras dos raciocínios válidos e avaliar argumentos (como recordarás, para a lógica, o que é importante é reconhecer a validade dos argumentos e não verificar se as proposições que os constituem são verdadeiras ou não, ou seja, se estas estão conforme a realidade).

O que é a persuasão?

Trata-se de um discurso que:
  • recorrendo à sedução, apela mais ao sentimento, ao coração, ao inconsciente do que à razão; utiliza argumentos passionais ou preferenciais;
  • tem por objectivo tornar algo apetecível, desejável, agradável. Por isso, a sua função é, além de impor um desejo, criar uma necessidade de forma fictícia.

Vários são os exemplos de um discurso persuasivo, tais como o discurso político e o discurso publicitário, que encontramos na rádio e na televisão: «Vive e ajuda a viver!», etc.



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