Carlos
Vinícius, agora jogador dos ingleses do Fulham, concedeu, neste domingo, uma
extensa entrevista ao podcast Mata-Mata, na qual recordou a passagem pelo
Benfica.
Melhor
marcador do campeonato português em 2019/20, o brasileiro acabou por seguir por
empréstimo para o Tottenham em 2020/21, e depois para o PSV em 2021/22 e 2022/23
antes de sair em definitivo para o Fulham. Agora, o canarinho confessa que
sente alguma saudade dos tempos na Luz.
“O ano que
passei no Benfica a jogar – porque tive outras duas pré-épocas -, senti-me
sempre valorizado pelos adeptos. Valorizaram-me muito, eram cinco minutos lá
dentro, mas os adeptos valorizaram. Depois acontece outras coisas que, para ser
sincero, nem eu consigo responder”, afirmou Vinícius.
“São coisas
que vão acontecendo: o clube, do atleta, do treinador… Vão acontecendo a
termina por não encaixar. Todos os adeptos, sempre que venho a Portugal,
perguntam-me por que saí do Benfica a seguir à época que eu fiz. E a resposta
‘eu não sei’”, acrescentou o brasileiro, que falou ainda sobre o processo que o
levou a abandonar o Benfica.
“Nessa
venda perdemos um pouco o timing por causa da Covid-19. Em dezembro [de 2019]
houve proposta e é normal, o clube pensa ‘está a fazer golos, por que vou
vender em dezembro?’. Depois, disse logo, ‘se é para ajudar o Benfica, eu vou
emprestado’. Aí havia seis avançados e, dos seis, o que tinha mercado era eu. E
eu disse que, se fosse para ajudar o Benfica, se fosse bom para todos, eu
aceitava. Todos dizem que o Jesus é isto e aquilo, mas até ele ficou numa
situação complicada. Eu tenho certeza que se encaixasse prometer espaço, tenho
a certeza que o Jesus me colocaria a jogar”, finalizou.