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sexta-feira, 10 de abril de 2020

SADC - Southern Africa Development Community


África Austral


Julgamos importante, fazer-lhe recordar do aprendido nas classes anteriores, especialmente nas Ciências Sociais da sexta classe, no diz respeito a regionalização do continente africano. Assim, encontramos:


  • África do Norte ou Magrebe;

  • África do Oeste ou Ocidental;

  • África Central;

  • África do Leste ou Oriental/ do Corno ou Chifre de África, devido a
    configuração da península da Somália;

  • África do Sul, Meridional ou Austral.






Localização geográfica e limites da África Austral


Geograficamente, África Austral situa-se a Sul do Equador.





Limites


  • Norte-República Unida da Tanzânia, República Democrática de Congo e República do Congo.

  • Sul - Junção das águas dos oceanos Índico e Atlântico.

  • Este-Oceano Índico e o canal de Moçambique separa a parte continental da insular (ilha de Madagáscar- a maior de África).

  • Oeste-Oceano Atlântico.





África Austral e seus limites.
Mapa.1-África Austral e seus limites.







Países da África Austral


Esta região cobre países como: África do Sul, Angola, Botsuana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabwe.




Os Países da África Austral
Mapa 2. Os Países da África Austral







Línguas oficiais da África Austral


Constituem línguas oficiais dos países da região, o Inglês e o Português, atenção, o Francês é língua oficial de Madagáscar (país da África oriental, como vimos na regionalização do continente). No contexto da SADC são consideradas três línguas: Inglês, Português e Francês.


Turismo em Moçambique

O turismo é uma actividade socioeconómica-cultural que surge por volta de 191, o seu conceito, desperta muitas discussões no seio dos estudiosos e interessados nesta matéria, nós vamos nos socorrer do conceito da Organização Mundial do Turismo –OMT (1994):"O turismo compreende as actividades que as pessoas realizam durante suas viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um
ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras.

O turismo em Moçambique emerge desde o tempo colonial com as ligações comerciais portuguesas com os países vizinhos do interland interessados em servirem-se dos portos de Maputo, Beira e Nacala, o que teria precipitado a construção dos primeiros hotéis e restaurantes, bem como a criação do centro de informação do turismo em 1959, de 1975 à 1986, o turismo estava integrado no ministério do comércio interno, de 1986 à 2000, no Ministério da Indústria, Comércio, e Turismo, segundo, Silva (2013) e actualmente, pertence ao Ministério da Cultura e Turismo.

 

Potencialidades e Atracções Turísticas de Moçambique

A situação geográfica de Moçambique permite-lhe possuir uma vasta extensão de costa banhada pelo Oceano Índico o que lhe confere a localização de belíssimas praias cristalinas e corais.

Constituem ainda factores atractivos turísticos do país: florestas, fauna bravia, rios, riachos, lagos, lagoas, achados arqueológicos, pinturas rupestres, recursos mineralógicos, museus, edifícios antigos, lugares sagrados, gastronomia, riqueza cultural e a simpatia natural da sua população.

Normalmente, o país conhece momentos de pico turístico na altura de verão, páscoa, Natal, final de ano e de grandes eventos (económicos, desportivos, culturais e religiosos).

 

Tipos e principais lugares de turismo em Moçambique

De uma forma geral existe o turismo doméstico (que se realiza dentro do país e corresponde a viagens de pessoas por vários interesses, lazer, férias, serviço, etc.) e turismo externo ou internacional (viagens temporárias que obrigam a travessia de fronteiras entre países, também com determinados interesses).

 

1.Turismo de Sol e praia

  • Zona Sul- Maputo, Macaneta, Bilene, Xai-Xai, Závora, Jangamo, Paindane, Vilankulo e Bazaruto.
  • Zona Centro- Savane, Nova Sofala, Pebane e Zalala.
  • Zona Norte- Chocas e Wimbe.


2. Ecoturismo (tem a ver com áreas de conservação natural, reservas de caça e parques nacionais)

  • Zona Sul- Maputo, Pomene, Banhine, Zinave, transfronteiriça do Limpopo, Bazaruto.
  • Zona Centro- Gorongosa, Marromeu, Gilé, Chimanimani e Tchuma Tchato.
  • Zona Norte- Niassa e Quírimbas.

 

3.Turismo Cultural (relacionado com lugares de património, valores culturais e Ciência)

  • Zona Sul- Lugares históricos em Maputo, Gaza e Inhambane, estações arqueológicas de Chibuene e Manykeni, artesanato, residências coloniais, museus, Timbila de Zavala, Marrabenta e Xigubo
  • Zona Centro- Igrejas e mesquitas antigas, feitorias, fortalezas, florestas sagradas, pinturas rupestres e dança Nhau.
  • Zona Norte- Ilha de Moçambique e Museu de Metangula.

 

4. Turismo de aventura

  • Zona Sul- Canoagem em Nhambavale, mergulhos em profundidade em Inhambane, Bazaruto, Inhaca, pesca em profundidade
  • Zona Centro- Pesca submarina, alpinismo, caça, viagens de Safari em 4x4.
  • Zona Norte- Viagens de Safari em 4x4 e aquática de Malawi a lago Niassa.

 

5. Turismo urbano- tem lugar nos centros urbanos, como Maputo, Xai-Xai, Maxixe, Inhambane, Beira, Chimoio, Quelimane, Tete, Nampula, Pemba, Lichinga e Nacala.

 

6. Turismo gastronómico

  • Zona Sul- Camarão, Mariscos, Matapa e Xiguinha (bolo de amendoim).
  • Zona Centro- Camarão, galinha a zambeziana e Mukapata.
  • Zona Norte- Camarão e Karakata.

 

Importância socioeconómica do turismo

A actividade turística tem importância nas diferentes esferas da vida
nacional, porque:

  • Constitui fonte de captação de divisas pela presença de turistas estrangeiros e de receitas pelo pagamento de direitos fiscais por parte dos agentes económicos do sector;
  • gere emprego;
  • incentiva o desenvolvimento de construção de infra-estruturas, da indústria hoteleira, produção industrial, agro-pecuária, do comércio interno e externo, do artesanato e da cultura moçambicana.
  • impulsiona o melhoramento e a extensão da rede dos transportes e comunicações;
  • estimula a formação de quadros (mão -de-obra);
  • atrai investimentos: nacional e internacional.

 

Impacto ambiental e socioeconómico do turismo

O impacto ambiental e socioeconómico do turismo, deve ser avaliado do ponto de vista positivo e negativo.

 

Impacto positivo

Além do que apontamos anteriormente sobre a sua importância socioeconómica, importa aqui referir que: O Fortalecimento da identidade cultural de Moçambique, aumentou de oportunidades de negócio, revitalização de festivais, artes, expressões culturais e tradicionais bem como a melhoria da qualidade de vida das pessoas e das comunidades.


Impacto negativo

Este por sua vez, recai sobre o ambiente, alteração das condições ambientais com a construção e funcionamento das estâncias turísticas, sobretudo nas zonas costeiras, poluição das praias devido a deposição de resíduos sólidos e/ou líquidos pelos utentes, entre outras práticas que atentam contra a qualidade do ambiente.

No domínio socioeconómico, verifica-se: conflitos de terra, tensões nas comunidades, invasão da privacidade, proliferação de doenças, surgimento de fenómenos anti-sociais (prostituição, mendicidade, banditismo, etc.) e restrições de acesso a lugares de lazer, especialmente para os nativos da zona (por exemplo, tem aparecido em certos lugares, propriedades pertencentes a alguns estrangeiros, reclames como: NO BLACK, mas tais atitudes são desencorajadas e combatidas pelo Estado Moçambicano, por fomentar o racismo).

Transportes e comunicações





















Telecomunicações


No sistema das telecomunicações entende-se o acto de transmitir, emissão ou recepção de informação por vários meios (telefone com fio, sem fio, rádio, televisão, símbolos ou sinais, sons, imagens, telefone fixo ou móvel, cabo, fibra, internet, etc.).


No domínio das telefonias móveis, Moçambique conta presentemente com três operadoras: Moçambique Celular (mCel), Vodacom e Movitel.





Importância e impacto ambiental dos transportes e comunicações


Importância socioeconómica


Os transportes e comunicações assumem um papel muito importante na sociedade e na economia moçambicanas de acordo com as particularidades de cada tipo, por exemplo : o transporte marítimo é economicamente barato e próprio para cargas pesadas e volumosas e para longas distâncias, o mesmo acontece com o ferroviário, o rodoviário complementa o trabalho das aquavias e ferrovias e, atende ao domicílio, o aéreo é mais rápido e as comunicações são por excelência importantes na difusão de ideias, culturas e troca de tecnologias à distância.





De um modo geral, os transportes e comunicações permitem:


  • Ligações entre os diferentes lugares e povos;

  • mobilidade de pessoas e bens;

  • criar facilidades de trocas comerciais internas e externas;

  • criar emprego;

  • garantir a defesa e segurança de Estados;

  • atenuar as assimetrias regionais, em termos de desenvolvimento socioeconómico;

  • impulsionar o desenvolvimento económico, social, cultural, científico e tecnológico de diferentes lugares do mundo.








Impacto ambiental


A actividade dos transportes tem resultados na alteração das condições ambientais desde a construção das infra-estruturas (estradas, pontes, portos, aeroportos, oleodutos e gasodutos) até à circulação dos próprios meios circulantes, sobretudo os dependentes de combustíveis fósseis, daí o surgimento de problemas ambientais, tais como:


  • Poluição atmosférica, devido a emissão de fumos e gases através de escapes de carros, aviões, comboios e navios;

  • poluição sonora devido ao incremento de níveis de ruídos;

  • poluição do solo pela fuga de resíduos sólidos transportados ao logo do percurso e pelo derrame de óleos;

  • contaminação das águas;

  • poluição visual resultante da presença de antenas e parques.



Principais estradas, portos e aeroportos

Estradas

As estradas constituem vias de atendimento de transporte rodoviário, que se caracterizam por: facilitar o processo de transporte de mercadorias diversas, e na mobilidade de pessoas dentro e fora do país, além de complementar o trabalho dos transportes marítimo e ferroviário.

As estradas nacionais segundo a sua importância nacional, classificam-se em principais, secundárias e terciárias, ligando o nosso país com outros países vizinhos, centros urbanos, centros de produção e de consumo.

 

A Estrada Nacional Número 1( EN1 ) é a principal que estabelece a ligação rodoviária de Sul ao Norte e as capitais provinciais, a Estrada Nacional Número 4( EN4 ) partindo de Maputo, liga Moçambique com a África do Sul em Witbank, enquanto, na zona Centro encontramos a Estrada Nacional Número (EN6) que parte da Beira até Machipanda fronteira com o vizinho Zimbabwe.

O crescimento do parque automóvel que se verifica no país nos últimos anos e o desenvolvimento da economia nacional exigem o seu acompanhamento em infra-estruturas rodoviárias ( estradas e pontes).

 

Portos

Os portos estão intimamente ligados aos transporte marítimo e ferroviário no

manuseamento de cargas de exportação e importação e segundo a sua importância e influência classificam-se em:

  1.  Regionais ou internacionais- Maputo, Beira e Nacala
  2. Nacionais/internos ou locais- Pemba, Mocímboa da Praia, Moma, Angoche, Lumbo, Quelimane, Pebane, Macuze, Chinde e Inhambane.
  3. Fluviais e lacustres-Meponda, Metangula, Zumbo, Marromeu, Luabo e Machanga.

 

Os três portos internacionais está ligados aos chamados corredores ferroportuários de desenvolvimento Sul, Centro e Norte.

O sistema ferroviário de Sul compreende: as linhas de Maputo-Goba, Maputo-Salamanga, Xai-Xai, Mauaiela, Inhambane-Inharrime, Maputo Ressano Garcia (ligando Moçambique e África do Sul) e MaputoChicualacuala/ Corredor de Limpopo (ligando Moçambique e Zimbabwe).

Região Centro, encontramos o corredor de desenvolvimento centro (CDC) integrando o chamado corredor da Beira que contempla: a linha férrea BeiraMachipanda, ligando Moçambique , Zimbabwe, Zâmbia e República Democrática de Congo, a EN6 e o Oleoduto (pipeline) Beira-Zimbabwe.

Também existem linhas férreas que ligam Beira, Inhaminga, Sena , Tete e por esta via, liga-se com o Malawi e a linha de Quelimane –Mocuba.

Região Norte , temos o corredor de desenvolvimento norte (CDN) tem como atractivo o porto de Nacala estrategicamente situado numa baía de águas profundas e com capacidade de atendimento de qualquer tipo de embarcações, servindo deste modo os interesses comerciais do pais, da região e do mundo. A ele associam-se as linhas férreas de Nacala-Moatize passando de Malawi, Entre–Lagos e cidade de Nampula (capital de norte) e de Nampula-Cuamba-Lichinga.

 

Aeroportos

Os aeroportos constituem, uma linha de infra-estruturas necessárias para o normal funcionamento do transporte aéreo, sendo este o mais rápido e seguro para o transporte de valores e cargas facilmente perecíveis.

Na estória de tráfego aéreo de Moçambique consta que na década 30 do séc., os Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) tutelava a Direcção de Exploração de Transportes Aéreos (DETA), que em 1980 foi extinta e criada uma nova empresa denominada Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).

As LAM, empresa do Estado, manteve o monopólio de tráfego doméstico, regional e internacional até, 3 de Novembro de 2017, quando uma nova empresa aérea privada (FASTJAT) realizou o seu primeiro voo às 12 horas na rota Maputo-Beira.

Os aeroportos também têm a sua categorização pela importância e influência, assim, temos voos: Internacionais a partir de (Maputo, Vilankulo, Beira, Nampula, Nacala, e Pemba), nacionais, todas as capitais provinciais possuem aeroportos, excepto a cidade de Xai-Xai, mas está em projecto a construção de um aeroporto.

Na última categoria estão os aeródromos espalhados em muitos pontos do país.

Transportes e comunicações em Moçambique

Conceitos relacionados

  • Transporte: conjunto formado pelos meios (material circulante), vias de comunicação e todo o aparelho mecânico que assegura o seu funcionamento.
  • Vias de comunicação: lugares especialmente equipados e adaptados para o movimento do material circulante/meios de transporte.
  • Meio de transporte: todo o material circulante utilizado para a mobilidade da carga/mercadoria e/ou de pessoas.

 

Particularidades dos transportes e comunicações

A necessidade de se comunicar com os diferentes quadrantes a nível interno e externo fez com que o sector dos transportes começasse a ganhar uma certa relevância em Moçambique, nos finais do séc. XIX, sobretudo, com a penetração no país de capitais estrangeiros de origem não português.

A actividade comercial teria também impulsionado este sector, uma vez que, os sectores como: agricultura, indústria, pecuária, etc., tinham a necessidade de transportar os seus produtos para as trocas internas e externas e através dos meios de comunicação facilitavam-se as trocas comerciais.

Outro factor não menos importante no desenvolvimento do sistema de transportes em Moçambique é o de tornar o país servidor dos interesses dos países do interior (interland).

Actualmente, o Estado moçambicano continua a realizar esforços no sentido de rentabilizar as infra-estruturas existentes por meio da ampliação, modernização e edificação de novas infra-estruturas, apenas para citar alguns exemplos: Aeroportos de Maputo, Vilankulo, Nacala e Pemba, Pontes Armando Emílio Guebuza (sobre o rio Zambeze), de Unidade Nacional (sobre o Rovuma) e Maputo – KaTembe (sobre a baía de Maputo) e a ligação ferroviária MoatizeNacala-Porto.

 

Nível de desenvolvimento da rede de transportes e comunicações

A localização geográfica de Moçambique confere-lhe posição privilegiada na região da África Austral para o desenvolvimento dos transportes e comunicações, pese embora ainda não tenha atingido o nível desejado.

O sector não escapou dos efeitos da guerra que dilacerou o país, anos depois da proclamação da independência.

Nos dias que correm é notório o sinal de desenvolvimento do sector dos transportes e comunicações desde, as vias de comunicação, aquisição de meios de transporte, uso das tecnologias de informação e comunicação (TICʼs), ainda no domínio de informação está em curso o trabalho de emigração do sistema analógico para o digital.

 

Tipos de transportes

O sistema de transportes e comunicações em Moçambique compreende:

  • Terrestres: Ferroviários, Rodoviários, Ductos/tubular.
  • Aquáticos: Marítimos, Fluviais, Lacustres
  • Transportes aéreos
  • Transportes Invisíveis, como é o caso das telecomunicações, tráfego postal, televisão, telefone, fax, telefax, informática, rede de cabos, ondas e satélites, etc. que são importantes na circulação da informação.

Fig. 1-Tipos de transporte.


Indústria ligeira, pesada, importância da indústria e o impacto ambiental

Indústria ligeira

A indústria ligeira transforma a matéria-prima em bruto ou semi-elaborada em produtos acabados para o uso directo da população.

Este tipo de indústria é muito diversificado e com maior dispersão geográfica no nosso país, como podemos observar pela sua localização que a seguir apresentamos.

 

Localização da indústria ligeira em Moçambique

§  Açúcar: Maputo- província, Sofala.

§  Alimentar e bebidas: em todas as províncias, excepto Niassa

§  Pescas: Maputo-cidade, Sofala, Zambézia e Nampula

§  Tabaco: Maputo cidade, Nampula , Sofala, Tete

§  Têxtil, confecções, couro, calçado: Maputo-cidade, Maputo-província, Sofala, Manica, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado

§  Madeira e mobiliário: Maputo-Cidade, Maputo-Província, Sofala, Nampula, Manica, Zambézia.

§  Química ligeira: Maputo-Cidade, Maputo-Província, Sofala.

§  Cajú: Maputo-cidade, Gaza, Sofala e Nampula

§  Descaroçamento de algodão, desfibramento do sisal :Inhambane, Sofala, Niassa, Nampula e Cabo Delgado.

§  Embalagens de cartão:  Maputo-Cidade, Maputo-Província, Sofala.

§  Óleos e sabões: Maputo-Cidade, Maputo-Província, Sofala, Zambézia, Nampula.

§  Rações: Maputo-cidade, Sofala, Manica, Tete e Nampula

§  Vidro: Maputo-cidade e Nampula

 

Indústria pesada ou de bens e equipamento

Ela trata de transformação de grandes quantidades de produtos brutos em produtos semi-elaborados de mais alto valor por unidade de peso, a população não faz o uso directo da sua produção.

Caracteriza-se por exigir maiores investimentos, instalações volumosas, consumo de muita energia e grandes espaços.

 

Localização da indústria pesada em Moçambique

§  Indústria de minerais não metálicos- Maputo-Província, Sofala, Nampula, Zambézia.
Indústria química de base- Maputo-Província, Sofala e Tete.

§  Indústria metalúrgica de base- Maputo-Província.

§  Indústria de materiais de construção- Maputo-Província, Inhambane, Sofala,
Manica, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa.

 

Importância da indústria na economia nacional

A indústria é importante na economia, porque recolhe a matéria-prima da fonte, transformando-a em produtos de consumo ou de uso, emprega parte da população, produz equipamentos diversos e dinamiza o desenvolvimento do país e foi definida como sendo, o factor dinamizador da economia nacional.

 

Impacto ambiental da indústria

A actividade industrial tem o seu impacto sobre o ambiente, desde a sua implantação até ao seu funcionamento pelo facto de retirada da cobertura vegetal e compactação do solo para a construção das infra-estruturas, exploração dos recursos naturais como matérias–primas, consumo de combustíveis fosseis lançando gases e fumos para a atmosfera, produz resíduos

sólidos jogados no solo, usa água para diversos fins e que são muitas das vezes lançadas no mar ou noutros cursos de água. Tudo isto tem culminado com a poluição atmosférica, do solo e contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

Fig.1 Industria a poluir atmosfera

 

 

A indústria de Moçambique

Características gerais da indústria moçambicana

O fraco nível de desenvolvimento da indústria moçambicana, faz com que ela se caracterize da seguinte maneira:

§  Limitar-se a fazer simples transformações;

§  Apresentar ligações inter e intra-industriais fracas;

§  Ser uma indústria pouco diversificada;

§  Apresentar uma concentração em alguns sectores, como: descaroçamento do algodão, cimentos, alumínio, metalurgia e produtos de consumo;

§  Apresentar núcleos territoriais: Maputo, Matola, Beira e Nampula;

§  Apresentar duas categorias: transformação e extracção;

§  Este estágio de desenvolvimento da indústria moçambicana tem a ver com a herança colonial;

§  Predominância da exploração agrícola;

§  Fraca rede de vias de comunicação;

§  Forte dependência de capitais estrangeiros;

§  Tecnologias de fraca modernização;

§  Mão- de- obra pouco especializada;

§  Reduzida capacidade de poder de compra;

§  Carência em muitas áreas de recursos energéticos.

 

Indústria extractiva e sua localização

A ocorrência de minerais no nosso país, tal como vimos na sua estrutura geológica, é de grande valor económico e, por conseguinte, fez surgir a indústria extractiva. Esta actividade data há seculos, a sua produção, sobretudo de ouro e prata provocou um intercâmbio comercial no porto de Sofala (Séc. X a.C.) entre moçambicanos e os árabes e entre moçambicanos e os europeus (Séculos XV e XVI ).

 

Principais produtos da indústria extractiva

§  Gás natural: Inhambane, Sofala e Cabo Delgado

§  Petróleo: Cabo Delgado e Inhambane

§  Carvão mineral:  Tete, Niassa e Manica

§  Mármore e rubi: Cabo Delgado

§  Areias pesadas: Nampula, Inhambane , Gaza e Zambézia

§  Calcário: Maputo, Sofala e Nampula

§  Pedras preciosas e semi-preciosas: Zambézia e Niassa,

§  Ouro: Manica, Cabo Delgado e Nampula

§  Feldspato: Nampula, Zambézia, Tete e Manica

§  Mica: Zambézia, Sofala, Tete, e Manica

§  Granito e saibro: Ocorre e é explorado quase em todo país

§  Bauxite: Tete, Zambézia, Manica e Niassa

§  Bentonite: Maputo

§  Asbestos: Zambézia, Tete e Manica.

 

Indústria transformadora e sua localização

A indústria transformadora conheceu uma evolução gradual ao longo do tempo, tendo iniciado por volta do séc. XIX, por intermédio de companhias de capitais não portugueses que se dedicavam à transformação de produtos agrícolas, com destaque para chá, sisal, cana-de-açúcar, algodão e copra. Com uma orientação para a exportação, portanto estamos perante a chamada agro-indústria.

Por volta do séc., cresce a população europeia com as suas necessidades em bens de consumo que até então era importados. Assim, foi incentivada a produção local de cigarros, sabões, têxteis, calçado, mobiliário e pequenas máquinas. Os núcleos industriais foram aparecendo a partir da então Lourenço Marques actual Maputo-cidade, Matola, Beira, Chimoio, e Nampula.

O ritmo de crescimento da indústria que se registava a partir de 1940 a 1974, veio conhecer uma relativa estagnação com a proclamação de Independência Nacional em 1975, que provocou a fuga precipitada de portugueses, queda de produção industrial e das importações de bens de consumo, matérias–primas e de produtos semi-acabados e acabados que na sua maioria vinham da vizinha África do Sul. Mais tarde a guerra civil também veio contribuir de grosso modo para a desaceleração do desenvolvimento da indústria.

O Programa de Reabilitação Económica (PRE) em 1987, procurou alavancar o sector, mas este, deparou-se com uma forte concorrência, tendo ficado em desvantagem com a liberalização do comércio externo.

Nos dias que correm assiste-se a um crescimento satisfatório da indústria nacional, mercê do bom e agradável ambiente de negócio, que atrai muitos investimentos externos nos diferentes ramos da indústria, num ar de Paz que se respira desde 1992 no país.

De uma forma geral distingue-se, indústria ligeira e indústria pesada.

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